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Procuradoria tem cinco dias para decidir se denuncia Temer

O ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin abriu o prazo para a Procuradoria-Geral da República se manifestar sobre o inquérito aberto para investigar o presidente Michel Temer.
A partir da intimação, a PGR terá prazo legal de cinco dias para decidir sobre eventual denúncia contra o presidente e outros citados nos acordos de delação da JBS. Entre eles, o ex-assessor e ex-deputado federal Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR).

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A PF já enviou ao STF um relatório parcial sobre o inquérito aberto para investigar Temer a partir das delações, mas pediu uma extensão do prazo para concluir a investigação. Ainda falta concluir o laudo das gravações feitas pelo empresário Joesley Batista com o presidente.
Fachin não mencionou o pedido da Policia Federal para prorrogar por mais cinco dias. No início do mês, a investigação já havia sido prorrogada pela primeira vez.
No relatório, o delegado Tiago Machado Delabary afirma que os indícios colhidos até o momento indicam a prática de corrupção passiva. Da Rússia, Temer disse que não se manifestará sobre o conteúdo do relatório por se tratar de uma questão jurídica, e a defesa dele pediu acesso ao relatório preliminar.
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“Diante do silêncio do mandatário maior da Nação e de seu ex-assessor especial [Rodrigo Rocha Loures], resultam incólumes as evidências que emanam do conjunto informativo formado nestes autos, a indicar, com vigor, a prática de corrupção passiva”, diz o delegado no relatório, divulgado pelo STF.
A investigação constatou também que Joesley Batista e o diretor de Relações Institucionais da empresa, Ricardo Saud, cometeram crime de corrupção ativa.

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