Brasil

Maluf é condenado a três anos de prisão pela Justiça francesa

A Corte de Apelações de Paris condenou nesta terça-feira (20/6) o deputado Paulo Maluf (PP-SP) a três anos de prisão e a pagar uma multa de 200 mil euros por lavagem de dinheiro. A mulher dele, Sylvia, também foi condenada a três anos e a pagar uma multa de 100 mil euros.
O caso começou a ser julgado em 2015, quando ele já havia sido condenado por lavagem de dinheiro, em crimes que aconteceram entre 1996 e 2003. A defesa do deputado e ex-prefeito de São Paulo apresentou um recurso e, só em março de 2017, a Corte de Apelações de Paris retomou o caso.
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Na prática, a condenação significa que, se Maluf ou Sylvia foram à França, serão presos e levados diante de um juiz, que decidiria se eles continuariam ou não presos até o julgamento do último recurso.
A acusação se refere a obras do túnel Ayrton Senna e da avenida Água Espraiada. Segundo a Justiça francesa, Maluf e seus familiares teriam enviado dinheiro para contas em banco no exterior.
À agência Estado, os advogados de Maluf afirmaram que vão recorrer.
No dia 23 de maio, os ministros da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal condenaram Maluf pelo crime de lavagem de dinheiro. A pena será de 7 anos, 9 meses e dez dias de prisão.
Os ministros consideraram também que a pena elevada é incompatível com o mandato parlamentar e pediram seu afastamento do cargo.
Maluf está em seu quarto mandato, o terceiro consecutivo. Já foi governador do estado de São Paulo (1979-1982), prefeito biônico de São Paulo (1969-1971) e prefeito eleito (1993-1997).

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