Termina nesta sexta-feira (9/6), às 17h, o prazo para o presidente Michel Temer responder as 82 perguntas feitas pela Polícia Federal.
Os questionamentos fazem parte do inquérito em que Temer é citado em gravação feita pelo empresário Joesley Batista, da JBS, e divulgada em acordo de delação premiada. Inicialmente, o prazo era de 24 horas, terminando na terça-feira, mas foi prorrogado a pedido da defesa, pelo ministro-relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin.
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Os advogados de Temer alegaram que o tempo era muito curto para responder esses questionamentos.
As perguntas feitas a Temer abordam temas como o encontro entre ele e Joesley Batista, a relação entre o presidente e seu ex-assessor, o ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB), flagrado com uma mala com R$ 500 mil.
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Entre as perguntas, está, por exemplo: “Vossa Excelência confirma ter estado com Joesley Batista (…), conforme referido por ele em depoimento?”.
E também: “Vossa Excelência tem por hábito receber empresários em horários noturnos sem prévio registro em agenda oficial? Se sim, cite ao menos três empresários com quem manteve encontros em circunstâncias análogas ao de Joesley Batista, após ter assumido a Presidência da República.”
Temer não é obrigado a responder a todas as perguntas, pois tem o direito constitucional de não produzir provas contra si.
