Brasil

Clara Averbuck convoca o mulherio para a manifestação deste domingo: “Não queremos ser coadjuvantes.”

Diversas manifestações foram convocadas no Brasil desde que foi divulgada a conversa entre o presidente Michel Temer e o empresário da JBS Joesley Batista. O presidente é investigado no Supremo Tribunal Federal (STF) por obstrução à justiça, envolvimento em crimes de corrupção, obstrução à justiça e organização criminosa.
No Senado, o andamento das reformas da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e da Previdência preocupa movimentos sociais e militantes independentes.
Para este domingo, dia 11 de junho, foi convocado um protesto que alerta especificamente para a perda do direito das mulheres: “Mulheres pelas Diretas, Mulheres por Direitos”.
Uma das organizadoras do ato, a escritora Clara Averbuck, recebeu a reportagem do Nocaute e reforçou que as mulheres são especialmente prejudicadas nas reformas em discussão no Congresso Nacional.
“Por que mulheres? Por que não todos? Porque as mulheres têm demandas específicas que são historicamente invisibilizadas. Tanto as mulheres cis quanto as mulheres trans (…) São pautas que acabam sendo engolidas por outras pautas que dizem que são maiores. Mas são maiores porque não é a vida deles em jogo. E eles, que eu digo, são os homens que estão no poder”, afirmou. “Não queremos ser coadjuvantes na política e nem em lugar nenhum”, concluiu.
Assista à entrevista completa ao Nocaute:

O ato vai acontecer neste domingo, a partir das 12h, no Largo do Arouche, no centro de São Paulo.
E Clara Averbuck dá um recado: os homens são muito bem-vindos.

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