Mundo

Faniquito na OEA

Ontem à tarde a oposição antichavista em Washington (a oposição venezuelana é numerosíssima nos EUA) realizava um bate-papo com o secretário-geral da OEA, o uruguaio Luís Almagro, militante antichavista e apoiador do golpe no Brasil. No meio da conversa, um ativista norte-americano interpelou Almagro duramente sobre o comprometimento da OEA com golpes e regimes de direita e sobre o silêncio do organismo com relação a massacres de militantes na América Latina.
 
Em vez de responder às questões do norte-americano, Almagro preferiu dar um faniquito e encerrar a sessão. Saiu sob aplausos, claro, da plateia “escuálida” que organizara o ato.
 

 
Pergunta: Eu gostaria de saber quais são [suas posições sobre] as reais condições na América Latina, muitos mais relevantes. Por exemplo, Brasil, que teve um golpe, um golpe ilegal contra o povo do maior país da América. No México, 43 estudantes desapareceram e o governo não consegue encontra-los e você não diz nada. E finalmente, tantos exemplos! Em Honduras, onde houve um golpe e o povo foi privado de seu presidente e os povos indígenas têm sido perseguidos, e a senhora Berta Cáceres, a liderança indígena popular, foi morta em sua própria casa. Porque a OEA não fala sobre essas violações de direitos humanos que estão ocorrendo todo dia e hoje? Obrigado.
Almagro: Você está mal informado e é uma vergonha que você fale assim, sem saber o que essa organização tem feito sobre todos esses casos. É incrível que sob essas circunstâncias, essa ignorância, você tenha expressado sua opinião. Por favor, volte, olhe cada um dos documentos existentes sobre cada um dos casos que você disse aqui. Obrigado.
[Venezuelanos da oposição gritando “Almagro, amigo, o povo está contigo”]
 
 

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