Brasil

Pastor Ariovaldo Ramos: a grande mídia virou contrainformação


 
Maldiceia
Alcaide mor da mais elevada câmara, e tido como poluto,
Teve, assim parece, parecer de clarividente jurisconsulto…
Sobre ser possível resistir a brioso jurisprudente resoluto;
E, salvo, permanecer íncubo no estamento como absoluto!
Supõe que, na magistratura-mor, está a reinar vil anacoluto.
Insta motim o réu, certo, pois, do triunfo total do consulto!
E, triste, não surpreendeu, no coletivo, tal vitória do astuto!
A nação, por revés, pelo fim da lei, claudica de tanto luto!
O rei do senatório sai da sucessão ao cargo feito devoluto,
Mas, mantém o controle real sobre, da lei, qualquer produto;
E premia “conchavojuris” com a devolução de salvo-conduto,
Suspende votação que lhes puniria por desviar estatuto!
Risos às largas do falso sufete em conluio com o dissoluto;
Que com temeridades, em vil convescote, receberá tributo!
Frente a si, sentados, requentados tiranos em estado bruto;
Estes urdiram cavalo de Tróia, porém, mero simulacro fajuto,
Para subjugarem o trabalhador a seu hediondo construto,
De modo que senhores do capital obtenham pleno usufruto!
Lacaios de geopolítica transnacional, matam a cada minuto:
Ninguém mais alcançará previdência por mudarem instituto;
O estudante não terá mais acesso ao saber, para ser induto;
A sociedade… condenada, por décadas, a não dar o seu fruto;
A távola, sem nobres, tem ogros de senso asnal e diminuto;
O país das alvíssaras virou republiqueta de nenhum atributo.
Cabe popular revolta por exigir o direito em estado enxuto,
Aos que enfrentam o desvio flagrante de poder sob constituto,
Que, por mera calúnia, depôs a presidenta de caráter impoluto!
Um decano ensandecido e causídica de furor sem substituto,
Apoiados por corrupto que se queria líder, mas era só viaduto,
Interromperam ciclo de social justiça, que repôs o país no duto.
A mídia, de fonte, virou contrainformação, ato de mero prostituto.
Para matar a democracia, assim, de lutar deve vir o nosso luto!
 

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