Julian Assange – Nocaute https://controle.nocaute.blog.br Blog do escritor e jornalista Fernando Morais Fri, 06 Mar 2020 21:43:07 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=5.3.2 https://nocaute.blog.br/wp-content/uploads/2018/06/nocaute-icone.png Julian Assange – Nocaute https://controle.nocaute.blog.br 32 32 Lula com pai de Assange: “Fundador do Wikileaks deveria ser tratado como um herói”. https://nocaute.blog.br/2020/03/06/lula-com-pai-de-assange-fundador-do-wikileaks-deveria-ser-tratado-como-um-heroi/ Fri, 06 Mar 2020 19:06:08 +0000 https://nocaute.blog.br/?p=61498 O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu nesta sexta-feira (6) a visita de John Shipton, pai de Julian Assange. O fundador do Wikileaks está preso desde abril de 2019, em Londres, desde que foi expulso da embaixada do Equador.

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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu nesta sexta-feira (6) a visita de John Shipton, pai de Julian Assange. O fundador do Wikileaks está preso desde abril de 2019, em Londres, desde que foi expulso da embaixada do Equador.

O encontro entre Lula e o pai de Assange ocorreu na cidade de Genebra, na Suíça, onde Lula participa de uma série de encontros para discutir o enfrentamento à desigualdade.

O ex-presidente, que esteve preso injustamente preso por 1 ano e 8 meses, fez questão de receber Shipton e se somar à onda de solidariedade ao fundador do Wikileaks.

Recentemente, amigos próximos de Assange relataram preocupação com o estado de saúde do ativista, que estaria em condições de tortura psicológica na prisão.

Em fevereiro, Lula já havia entregado uma carta de Shipton ao Papa Francisco. Ele também assinou uma petição pela liberdade de Assange.

Depois do encontro, Lula postou nas redes sociais: “Toda minha solidariedade ao fundados do Wikileaks. A Humanidade deveria exigir sua liberdade. Ao invés de preso, ele deveria ser tratado como um herói.”

(Foto Ricardo Stuckert)

Mais cedo, Lula se encontrou com Olav Fylkse Tveit, secretário-geral do Conselho Mundial de Igrejas (World Council of Churches), para debater estratégias para o enfrentamento à desigualdade no mundo. Também participaram do encontro Isabel Phiri, secretária-geral adjunta do Conselho Mundial de Igrejas, a pastora Lusmarina Campos Garcia, do Fórum Ecumênico ACT Brasil, e o reverendo Odair Pedroso, Diretor do Departamento de Fé e Ordem do Conselho Mundial de Igrejas.

Foto: Ricardo Stuckert

Lula também participou de debate sobre a desigualdade com sindicatos globais em Genebra.

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“A perseguição a Assange pelos EUA é encorajada pela covardia de jornalistas que o abandonam.” https://nocaute.blog.br/2019/12/18/a-perseguicao-a-assange-pelos-eua-e-encorajada-pela-covardia-de-jornalistas-que-o-abandonam/ Wed, 18 Dec 2019 20:46:06 +0000 https://nocaute.blog.br/?p=58456 A dura frase acima, do jornal Le Monde Diplomatique, faz parte da denúncia subscrita por quarenta jornalistas de 17 países que exigem a libertação de Julian Assange, preso na Inglaterra, e sua não-extradição para os EUA. Segundo a ONU, Assange vem sendo submetido a torturas psicológicas que colocam sua vida em risco. A seguir, o documento e os primeiros signatários.

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A dura frase acima, do jornal Le Monde Diplomatique, faz parte da denúncia subscrita por quarenta jornalistas de 17 países que exigem a libertação de Julian Assange, preso na Inglaterra, e sua não-extradição para os EUA. Segundo a ONU, Assange vem sendo submetido a torturas psicológicas que colocam sua vida em risco. A seguir, o documento e os primeiros signatários.

Em declaração pública de 1º de novembro, o Relator Especial das Nações Unidas sobre Tortura, Nils Melzer, expressou “alarme pela deterioração contínua da saúde de Julian Assange desde sua prisão e detenção no início deste ano”, e afirma que “sua vida agora está em perigo.”

Melzer, em um relatório datado de maio, havia expressado: “Em vinte anos de trabalho com vítimas de guerra, violência e perseguição política, nunca vi um grupo de estados democráticos se reunir para isolar, demonizar e abusar deliberadamente de um indivíduo por tanto tempo, sem respeitar a dignidade humana ou o estado de direito.”

Ele acabara de visitá-lo com uma equipe médica especializada na prisão de alta segurança em Belmarsh, Londres. Uma de suas conclusões é que o detento “mostrou todos os sintomas típicos de exposição prolongada a tortura psicológica, estresse extremo, ansiedade crônica e trauma psicológico”.

Assange se refugiou em junho de 2012 na embaixada equatoriana em Londres. Em agosto, o governo do presidente Rafael Correa concedeu-lhe asilo político. Não poder sair de lá, porque ele seria preso e provavelmente extraditado para os Estados Unidos, fez dele um prisioneiro. “A nacionalidade equatoriana que lhe foi concedida em dezembro de 2017 não foi suficiente para mudar sua situação.”

Em 11 de abril deste ano, o novo presidente do Equador, Lenín Moreno, a pedido do governo dos EUA, retirou seu asilo e nacionalidade. Ele foi então entregue às autoridades britânicas, que o confinaram na prisão de Belmarsh. Isolado e incapaz de preparar sua defesa, ele aguarda um julgamento que decidirá sua extradição para os Estados Unidos, onde, sob as acusações atuais, ele poderá ser sentenciado a até 175 anos de prisão.

Assange, editor do WikiLeaks, é acusado por Washington de “conspiração” e “espionagem” por ter compartilhado com muitos veículos de comunicação no mundo os “Diários de Guerra”. São milhares de documentos militares e diplomáticos sobre vários crimes de guerra cometidos pelos EUA no Afeganistão e no Iraque.

O relator Melzer disse sobre isso: “Enquanto o governo dos EUA processa o Sr. Assange por publicar informações sobre graves violações dos direitos humanos, incluindo tortura e assassinato, os funcionários responsáveis por esses crimes continuam impunes”.

Entre outros, seu trabalho foi reconhecido em 2011 com o “Walkley Award” por sua excelente contribuição ao jornalismo; o prêmio de jornalismo Martha Gellhorn; o Prêmio Índice de Censura; o prêmio New Media, do The Economist; New Media Award, da Anistia Internacional, e o Gavin MacFayden Award de 2019. O WikiLeaks também foi indicado em 2015 para o ONU Mandela Award e sete vezes para o Nobel da Paz (de 2010 a 2015 e em 2019).

Algumas semanas atrás, um grupo de jornalistas e comunicadores iniciou uma campanha por sua liberdade. Eles proclamam: “Se o governo dos Estados Unidos puder processar Julian Assange por publicar documentos classificados, abrirá o caminho para os governos processarem jornalistas em qualquer lugar do mundo, o que estabeleceria um precedente perigoso para a liberdade de imprensa, a nível mundial […] Em uma democracia, crimes de guerra e casos de tortura e abuso devem ser revelados sem a necessidade de ir para a cadeia. Esse é precisamente o papel da imprensa em uma democracia. Até o momento, não chega a mil o número de jornalistas que responderam a essa chamada. Muito poucas organizações de direitos humanos assumiram seriamente a defesa de seu caso.”

Por que essa atitude em relação a Assange? O relator especial Melzer tem uma explicação: “Depois de ter sido desumanizado através do isolamento, do ridículo e da vergonha, foi muito fácil privá-lo de seus direitos fundamentais sem provocar a indignação da opinião pública mundial”.

O editorial do Le Monde Diplomatique de dezembro de 2019 diz: “A perseguição ao senhor Assange pelas autoridades americanas é encorajado pela covardia de jornalistas que o abandonam ao seu destino e até se deleitam com seu infortúnio.”

Portanto, nós, membros da Rede de Defesa da Humanidade e que desejamos participar deste chamado, exigimos respeito pelo devido processo, a não extradição e a libertação imediata de Julian Assange. Instamos as organizações nacionais e internacionais, intelectuais e jornalistas e sua mídia a encerrar a campanha contra esse ser humano corajoso pelo crime de revelar crimes de guerra contra a humanidade. Exigimos que a opinião pública seja verdadeiramente comunicada sobre esta terrível violação de seus direitos fundamentais. Como diz o apelo dos jornalistas, “tempos perigosos exigem jornalismo corajoso”.

Alicia Jrapko, EUA


Anarella Vélez, Honduras


Ángel Guerra, Cuba/México


Antonio Elías, Uruguai


Arantxa Tirado, Espanha


Ariana López, Cuba


Arnold August, Canadá


Atilio Borón, Argentina


Camille Chalmers, Haiti


Carlos Alberto (Beto) Almeida, Brasil

Carmen Bohórquez, Venezuela

Fernando León Jacomino, Cuba

Fernando Buen Abad, México/Argentina

Fernando Morais, Brasil

Florencia Lagos, Chile


Gabriela Cultelli, Uruguai


Gilberto Ríos, Honduras

Hernando Calvo Ospina, França

Hildebrando Pérez Grande, Peru

Hugo Moldiz, Bolívia


Irene León, Equador

Javier Couso, Espanha


Javiera Olivares, Chile


Katu Arkonada, País Basco/México

Luis Hernández Navarro, México

Marcos Teruggi, Argentina/Venezuela

María Nela Prada, Bolívia


Marilia Guimarães, Brasil


Nadia Bambirra, Brasil


Nayar López, México


Omar González, Cuba


Orlando Pérez, Equador


Pablo Sepúlveda Allende, Venezuela

Pasqualina Curcio, Venezuela


Paula Klachko, Argentina


Pedro Calzadilla, Venezuela


Ricardo Flecha, Paraguai


Sergio Arria, Venezuela/Argentina

Stella Calloni, Argentina


Tim Anderson, Austrália

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Justiça desiste de investigar Julian Assange por estupro https://nocaute.blog.br/2019/11/19/justica-desiste-de-investigar-julian-assange-por-estupro/ Tue, 19 Nov 2019 18:48:00 +0000 https://nocaute.blog.br/?p=57303 Autoridades suecas anunciaram nesta terça-feira (19), que irão aquivar a investigação sobre uma acusação de estupro contra o fundador do WikiLeaks, Julian Assange. A justificativa dada foi de que “as evidências foram consideravelmente enfraquecidas” devido todo esse tempo que passou, mais de nove anos. “Em uma situação como essa, a investigação deve ser descontinuada, e foi isso que aconteceu”, disse a vice-diretora do Ministério Público sueco, Eva-Marie Persson.

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Autoridades suecas anunciaram nesta terça-feira (19), que irão aquivar a investigação sobre uma acusação de estupro contra o fundador do WikiLeaks, Julian Assange. A justificativa dada foi de que “as evidências foram consideravelmente enfraquecidas” devido todo esse tempo que passou, mais de nove anos. “Em uma situação como essa, a investigação deve ser descontinuada, e foi isso que aconteceu”, disse a vice-diretora do Ministério Público sueco, Eva-Marie Persson.

As investigações contra Assange começaram em 2010, quando ele foi acusado por duas mulheres de abuso sexual. Depois de receber asilo político na embaixada do Equador, onde passou 7 anos, Assange foi novamente preso e encaminhado para os Estados Unidos. O fundador do WikiLeaks está com problemas de saúde e vem denunciando maus tratos. Assange atualmente está preso pela polícia londrina aguardando o julgamento de extradição para os Estados Unidos.

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‘Assange tem sintomas de vítima de tortura’, diz ex-diplomata britânico https://nocaute.blog.br/2019/10/25/assange-tem-sintomas-de-vitima-de-tortura-diz-ex-diplomata-britanico/ Fri, 25 Oct 2019 20:09:59 +0000 https://nocaute.blog.br/?p=56284 Em entrevista ao site Sputnik, Craig Murray, ex-diplomata do Reino Unido, contou sobre o estado de Julian Assange após vê-lo durante audiência na corte britânica.

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Em entrevista ao site Sputnik, Craig Murray, ex-diplomata do Reino Unido, contou sobre o estado de Julian Assange após vê-lo durante audiência na corte britânica.

Do Sputnik

Na última segunda-feira (21), o ativista e fundador do site WikiLeaks, Julian Assange, foi levado a tribunal na Corte de Magistrados de Westminster em Londres, Reino Unido.

Um dos presentes era Craig Murray, ex-embaixador do Reino Unido e atual ativista em defesa dos direitos humanos. Em entrevista à Sputnik Internacional, Murray contou o que viu e falou sobre o estado físico e mental de Assange.

“Bom, eu fiquei muito chocado ao vê-lo na corte na segunda. A sua aparência mudou radicalmente. Ele envelheceu uns vinte anos desde a última vez que o vi há um ano. Eu percebi que ele perdeu uns 15 quilos ou mais, desde que entrou para a prisão de Belmarsh. Tudo isso em apenas poucos meses”, afirmou Murray.

Além disso, o britânico também disse que Assange sofreu queda de cabelo e começou a mancar, coisa que antes não fazia.

Fora a deterioração de sua condição física, Assange apresentou problemas para expressar seus pensamentos assim como dizer seu nome e sua data de nascimento, de acordo com Murray.

“Quando ele tentou dizer alguma coisa no final, quando perguntado se ele entendia os procedimentos, Assange disse que não entendia muito bem o que estava acontecendo. Logo em seguida, ele tentou fazer uma declaração sobre a injustiça do processo e a falta de instrumentos para a elaboração de sua defesa, no entanto, ele não conseguia achar as palavras”, afirmou Murray.

Solitária

O ex-diplomata britânico também ressaltou as condições em que Assange é mantido preso no Reino Unido. Segundo ele, o fundador do WikiLeaks é confinado em uma solitária.

“Eu não sei bem ao certo o que têm feito com ele. Eu sei que ele é confinado em uma solitária. Ele é vigiado o tempo todo. Ele só sai da cela 45 minutos por dia […] Durante os exercícios ele tem um contato muito limitado com poucos prisioneiros. Certamente este confinamento solitário é uma forma de tortura, mas eu não sei o que tem sido feito com ele além disso”, acrescentou Murray.

Baseado em sua experiência com pessoas que foram submetidas à tortura no Uzbequistão e Serra Leoa, o ex-diplomata acredita que Assange seja vítima de tortura.

“Eu sei como elas [vítimas de tortura] se comportam […]. Ele [Assange] tem todos os sintomas de uma vítima de tortura, em termos de desorientação e na dificuldade em expressar sua vontade e falar coerentemente”, afirmou o ativista.

‘Atitude parcial’

Observando o andamento do processo no tribunal, Murray disse que a atitude da juíza, Vanessa Baraitser, se revelou parcial, visto que a todo tempo a magistrada atuava em favor da promotoria, sem mesmo dar explicações.

Desta forma, Murray disse que não haveria grande diferença entre Assange ser julgado tanto no Reino Unido quanto nos EUA, mas acredita que em uma corte superior dos EUA Julian Assange teria maiores chances de vencer.

“Eu acredito que nos EUA, em uma corte superior, ele poderia vencer, porque a Primeira Emenda é um pilar absoluto da sociedade política americana”, declarou Murray.

Interferência dos EUA

Também a audiência foi executada com constante interferência de representantes da Justiça dos EUA, segundo o entrevistado.

“Eles [oficiais da Justiça dos EUA] estavam dando instruções aos promotores. Não era a Promotoria Real Britânica que estava instruindo os promotores. Era a própria Promotoria dos EUA. Eu devo dizer que fui testemunha disso”, afirmou Craig Murray.

Desta forma, o britânico revelou que os promotores de Assange buscavam conselhos diretamente dos oficiais da Justiça dos EUA presentes na audiência.

Grande mídia e Assange

Ademais as acusações feitas pelos Estados Unidos, Julian Assange foi acusado de estupro na Suécia. Desde então, o ativista se tornou foco da grande mídia e, segundo Murray, teve sua imagem suja.

Com o início de seu asilo na embaixada equatoriana na capital britânica, alguns acreditaram que Assange buscava uma forma de fugir da acusação de estupro na Suécia. No entanto, Murray ressalta que o objetivo central do acusado era fugir da possibilidade de extradição aos EUA.

Para Murray, os reais motivos de Assange não foram compreendidos pela grande mídia.

“Ele sempre disse que a razão de ir para a embaixada do Equador não foi para não ir à Suécia. Ele temia a extradição aos EUA. Agora que ele foi levado a custódia, as alegações suecas desapareceram […] Está assim provado que isso é verdade. As acusações suecas foram só um pretexto. Elas nunca foram sérias. Isso foi elaborado para levá-lo a custódia e depois enviá-lo para os EUA”, contou o britânico.

Após publicar telegramas de missões diplomáticas dos Estados Unidos e denunciar supostos crimes de guerra de Washington no Iraque, Julian Assange se tornou alvo de acusações pelo governo americano.

Para evitar sua extradição aos EUA, Assange passou sete anos em asilo na embaixada do Equador em Londres. No entanto, em 11 de abril, após permissão do governo equatoriano, Assange foi preso pela Polícia do Reino Unido e levado a julgamento, tendo como fundo o pedido de extradição do governo americano.

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Giramundo: Luísa Ortega, aliada da Lava Jato na Venezuela, é acusada de receber suborno. https://nocaute.blog.br/2019/07/16/giramundo-luisa-ortega-aliada-da-lava-jato-na-venezuela-e-acusada-de-receber-suborno/ Tue, 16 Jul 2019 21:28:03 +0000 https://nocaute.blog.br/?p=51220 No Giramundo de hoje, Aline Piva conta mais detalhes sobre a indicação de Bolsonaro do filho Eduardo para embaixada dos EUA; tem também os documentos diplomáticos publicados pela imprensa britânica mostrando que Trump saiu do acordo nuclear com o Irã porque queria acabar com o legado de Obama; tem a polêmica de Trump com as congressistas estadunidenses.

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No Giramundo de hoje, Aline Piva conta mais detalhes sobre a indicação de Bolsonaro do filho Eduardo para embaixada dos EUA; tem também os documentos diplomáticos publicados pela imprensa britânica mostrando que Trump saiu do acordo nuclear com o Irã porque queria acabar com o legado de Obama; tem a polêmica de Trump com as congressistas estadunidenses; tem a declaração do diplomata americano Thomas A. Shannon sobre os danos que as sanções dos EUA vêm causando na Venezuela; tem os assessores do Guiaidó que foram detidos negociando a venda de cinco fuzis roubados das forças armadas venezuelanas; tem o Lenin Moreno que está conduzindo o Equador à falência e tem mais desdobramentos sobre o caso Assange.

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Tribunal de Londres vai decidir sobre extradição de Assange no ano que vem https://nocaute.blog.br/2019/06/14/londres-extradicao-assange/ Fri, 14 Jun 2019 15:23:57 +0000 https://nocaute.blog.br/?p=49703 O tribunal de Westminster anunciou, hoje cedo, em Londres, que será em fevereiro de 2020, a audiência de extradição para os Estados Unidos de Julian Assange, acusado de conspirar para hacker computadores do governo americano e violar leis de espionagem.

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O tribunal de Westminster anunciou, hoje cedo, em Londres, que será em fevereiro de 2020, a audiência de extradição para os Estados Unidos de Julian Assange, acusado de conspirar para hacker computadores do governo americano e violar leis de espionagem.

Preso desde abril, Assange, de 47 anos, está cumprindo uma sentença por violar as condições de uma fiança, paga em 2011, ao entrar na embaixada do Equador no Reino Unido, em 2012. Com o pagamento da fiança, ele tentava evitar a extradição para a Suécia, onde era acusado de estupro.

Deu no G1

O tribunal de Westminster, em Londres, anunciou nesta sexta-feira (14) que a audiência de extradição de Julian Assange para os Estados Unidos será em fevereiro de 2020, segundo a agência de notícias Reuters.

Assange, vestido com uma camiseta cinza e usando óculos de armação preta, apareceu por vídeo para a curta audiência preliminar desta sexta no tribunal de Westminster. Ele se defendeu da acusação do advogado que representa os Estados Unidos no caso, Ben Brandon, de que teria decifrado uma senha da rede de defesa americana.

“Eu não descobri senha nenhuma”, disse o australiano, segundo a Reuters.

O fundador do WikiLeaks, de 47 anos, é acusado pelas autoridades dos EUA de conspirar para hackear computadores do governo americano e violar leis de espionagem. Os Estados Unidos fizeram o pedido formal de extradição ao Reino Unido nesta segunda-feira (11).

Assange está preso em Londres desde o dia 11 de abril, cumprindo uma sentença de 50 semanas por violar as condições de uma fiança, paga em 2011, ao entrar na embaixada equatoriana no Reino Unido há sete anos. O australiano buscava, com o pagamento da fiança, evitar a extradição para a Suécia, onde era acusado de estupro. Ele temia que, se fosse para lá, poderia ser extraditado dali para os Estados Unidos.

Depois de arquivarem o caso, as autoridades suecas decidiram, no mês passado, reabrir a investigação sobre o suposto estupro cometido por Assange.

Em 2010, o WikiLeaks, um site de divulgação de documentos confidenciais, publicou um vídeo militar dos EUA mostrando um ataque de helicópteros americanos em Bagdá, no Iraque, que matou uma dúzia de pessoas, incluindo dois jornalistas da Reuters.

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Reino Unido decide nesta sexta se extradita Julian Assange para os EUA https://nocaute.blog.br/2019/06/13/reino-unido-decide-nesta-sexta-se-extradita-julian-assange-para-os-eua/ Thu, 13 Jun 2019 22:19:47 +0000 https://nocaute.blog.br/?p=49657 O ministro do Interior britânico, Sajid Javid, assinou nesta quinta (13) o pedido de extradição do fundador do Wikileaks, Julian Assange. A decisão final será tomada nesta sexta-feira (14) pelos tribunais do Reino Unido. Nos EUA Assange corre o risco de ser condenado a prisão perpétua.

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O ministro do Interior britânico, Sajid Javid, assinou nesta quinta (13) o pedido de extradição do fundador do Wikileaks, Julian Assange. A decisão final será tomada nesta sexta-feira (14) pelos  tribunais do Reino Unido. Nos EUA Assange corre o risco de ser condenado a prisão perpétua.  

O ministro de Interior do Reino Unido, Sajid Javid, confirmou nesta quinta-feira (13) que assinou a solicitação de extradição do fundador do Wikileaks, Julian Assange, para os Estados Unidos.

Em entrevista à emissora britânica BBC Radio 4, Javid afirmou que está “muito satisfeito que a polícia finalmente tenha capturado Assange e que ele esteja preso, porque ele infringiu a legislação britânica. Na quarta, assinei a ordem de extradição, que será apresentada diante da corte”, afirmou o ministro, esclarecendo que o tribunal britânico tomará “a decisão final” sobre o futuro de Assange.

Julian Assange deverá comparecer nesta sexta-feira (14) a um tribunal de Londres para participar de audiência preliminar do processo de extradição para os EUA. Promotores dos Estados Unidos vão detalhar todas as acusações contra o australiano.

O fundador do WikiLeaks viveu por quase sete anos na embaixada do Equador em Londres, onde concedeu entrevista exclusiva ao Nocaute.

Fernando Morais e Julian Assange na embaixada do Equador em Londres, em dezembro de 2016

Clique aqui para assistir à entrevista de Julian Assange ao editor do Nocaute, Fernando Morais.

Em maio deste ano o presidente equatoriano, Lenin Moreno, retirou a proteção diplomática e permitiu sua detenção pela polícia britânica.  

Assange, de 47 anos, é acusado pelos EUA de espionagem e divulgação de documentos diplomáticos e militares confidenciais. Ele está detido na prisão de alta segurança de Belmarsh, no sudeste de Londres. Segundo o jornal The Washington Post, os crimes podem lhe render condenação de até 170 anos.

Caso venha a ser extraditado para os Estados Unidos Assange deve ser condenado a prisão perpétua, pena que foi imposta ao cubano Gerardo Hernandez, também acusado de espionagem. Hernandez e seus quatro compatriotas foi libertado pelo presidente Barak Obama no dia do reatamento de relações entre os EUA e Cuba.  

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Carta de Julian Assange: “Conto com vocês para salvar minha vida”. https://nocaute.blog.br/2019/05/29/carta-de-julian-assange-conto-com-voces-para-salvar-minha-vida/ Wed, 29 May 2019 23:05:25 +0000 https://nocaute.blog.br/?p=49020 O fundador e editor do site WikiLeaks, em carta ao jornalista Gordon Dimmack, pede apoio público e detalha as duras condições que enfrenta na prisão britânica de Belmarsh: "Estou indefeso e conto com você e outros de bom caráter para salvar minha vida".

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O fundador e editor do site WikiLeaks, em carta ao jornalista Gordon Dimmack, pede apoio público e detalha as duras condições que enfrenta na prisão britânica de Belmarsh: “Estou indefeso e conto com você e outros de bom caráter para salvar minha vida”.

Em seu primeiro comentário divulgado ao público desde sua prisão, Julian Assange detalhou as duras condições que ele enfrenta na prisão britânica de Belmarsh e pediu uma campanha contra sua extradição para os Estados Unidos.

Os comentários de Assange foram feitos via correspondência para o jornalista britânico Gordon Dimmack, que decidiu torná-la pública após o Departamento de Justiça dos Estados Unidos apresentar 17 novas acusações contra o ciberativista.

Assange, que concedeu entrevista exclusiva ao Nocaute quando ainda estava asilado na embaixada do Equador, em Londres, é acusado de violar a Lei de Espionagem americana por publicar, em seu site, milhões de documentos secretos e sigilosos, incluindo os nomes de fontes confidenciais das Forças Armadas americanas.

A Justiça dos EUA também o acusa de conspirar e ajudar a ex-analista da inteligência militar americana Chelsea Manning a obter acesso a material confidencial em 2010.

Leia a carta de Assange a Gordon Dimmack.

Fui isolado de toda capacidade para preparar a minha defesa, nem laptop, nem internet, nem computador, nem biblioteca até agora, mas mesmo que eu obtenha acesso [à biblioteca] será apenas por meia hora junto com toda a gente uma vez por semana. Apenas duas visitas por mês e leva semanas para conseguir [inserir] alguém na lista de entrada. É uma situação sem saída (Catch-22) conseguir que os seus pormenores sejam examinados pela segurança. Assim, todas as chamadas, exceto com o advogado, são gravadas e são num máximo de 10 minutos e num [período] limitado de 30 minutos em cada dia no qual todos os prisioneiros competem pelo telefone. E o crédito? Apenas algumas libras por semana e ninguém pode ligar.

[Estou diante de] uma superpotência que tem estado a preparar-se durante nove anos com centenas de pessoas e incontáveis milhões gastos no caso. Estou indefeso e conto com você e outros de bom caráter para salvar minha vida.

Estou intacto embora literalmente cercado de assassinos. Mas os dias em que eu podia ler, falar e organizar para defender a mim próprio, os meus ideais e o meu povo estão acabados até eu estar livre. Todos os demais devem tomar o meu lugar.

O governo dos EUA, ou melhor, aqueles elementos lamentáveis que odeiam a verdade, a liberdade e a justiça querem trapacear a fim de obter minha extradição e morte ao invés de permitir ao público que ouça a verdade pela qual ganhei os maiores prémios de jornalismo e ter sido nomeado sete vezes para o Prémio Nobel da Paz.

Em última análise, a verdade é tudo o que temos.

Tradução: resistir.info

Assange após entrevista ao editor de Nocaute, quando o cyberativista ainda estava asilado na embaixada do Equador em Londres.

O Wikileaks divulgou uma declaração sobre as sérias preocupações com a saúde de Julian Assange e confirmou que ele foi transferido para a ala de saúde da prisão.

De acordo com o comunicado, a saúde de Assange “já havia se deteriorado significativamente após sete anos na embaixada equatoriana” em Londres “sob condições incompatíveis com os direitos humanos”.

Especialistas do Grupo de Trabalho da ONU sobre Detenção Arbitrária declararam que Assange recebeu pena dura demais. Em declaração conjunta, o grupo se declarou “preocupado com o fato de Assange estar detido desde 11 de abril de 2019 na prisão de Belmarsh, uma penitenciária de segurança máxima, como se tivesse sido condenado por um crime penal grave”.

Abaixo está o texto completo da carta de Assange:

I have been isolated from all ability to prepare to defend myself, no laptop, no internet, no computer, no library so far, but even if I do get access it will be just for half an hour with everyone else once a week. Just two visits a month and it takes weeks to get someone on the call list and the Catch-22 in getting their details to be security screened. Then all calls except lawyer are recorded and are a maximum 10 minutes and in a limited 30 minutes each day in which all prisoners compete for the phone. And credit? Just a few pounds a week and no one can call in.

A superpower that has been preparing for 9 years with hundreds of people and untold millions spent on the case. I am defenceless and am counting on you and others of good character to save my life

I am unbroken albeit literally surrounded by murderers. But the days when I could read and speak and organise to defend myself, my ideals and my people are over until I am free. Everyone else must take my place.

The US government or rather those regrettable elements in it that hate truth liberty and justice want to cheat their way into my extradition and death rather than letting the public hear the truth for which I have won the highest awards in journalism and have been nominated seven times for the Nobel Peace Prize.

Truth ultimately is all we have.

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Caixa-Preta: Blackwater recruta cinco mil mercenários para ajudar Guaidó a derrubar Maduro https://nocaute.blog.br/2019/05/02/caixa-preta-blackwater-recruta-cinco-mil-mercenarios-para-ajudar-guaido-a-derrubar-maduro/ Thu, 02 May 2019 22:07:31 +0000 https://nocaute.blog.br/?p=47936 No programa de hoje, Ana Roxo e Fernando Morais comentam os ataques imperialistas contra a Venezuela, o 1° de maio no Brasil e no mundo, os deslizes gramaticais de Sérgio Moro e a condenação de Julian Assange na Inglaterra.

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No programa de hoje, Ana Roxo e Fernando Morais comentam os ataques imperialistas contra a Venezuela, o 1° de maio no Brasil e no mundo, os deslizes gramaticais de Sérgio Moro e a condenação de Julian Assange na Inglaterra.

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Julian Assange é condenado a 50 semanas de prisão e pode ser extraditado aos EUA https://nocaute.blog.br/2019/05/01/julian-assange-e-condenado-a-50-semanas-de-prisao-e-pode-ser-extraditado-aos-eua/ Wed, 01 May 2019 20:20:01 +0000 https://nocaute.blog.br/?p=47896 Fundador do WikiLeaks está detido em Londres desde 11 de abril. O pedido de extradição para os Estados Unidos ainda será julgado.

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Fundador do WikiLeaks está detido em Londres desde 11 de abril. O pedido de extradição para os Estados Unidos ainda será julgado.

Do Brasil de Fato

Julian Assange, preso há quase um mês em Londres, recebeu condenação da justiça inglesa. Na sentença de 50 semanas de prisão, a juíza Débora Taylor, da corte de Southwark Crown, destacou o elevado gasto público para manter a segurança de Assange (cerca de R$ 82 milhões) e classificou como desdém a atitude do réu ao deixar de comparecer às audiências judiciais após ter sido preso e pego fiança, em 2011. A expectativa pelo julgamento do pedido de extradição aos Estados Unidos, entretanto, permanece.

Com mandado internacional de prisão contra si por acusações pelos crimes estupro e abuso sexual, supostamente cometidos na Suécia em 2010, Assange refugiou-se na embaixada do Equador em Londres, onde recebeu asilo político do então presidente equatoriano Rafael Correa e permaneceu de 2012 até o dia 11 de abril deste ano.

O atual presidente do Equador, Lenin Moreno, revogou o asilo político, o que permitiu a prisão de Assange dentro da embaixada, considerada território equatoriano. O ex-presidente Correa afirmou tratar-se de um acordo entre o atual governo e os Estados Unidos e de uma vingança pessoal de Moreno contra Assange, que divulgou no WikiLeaks documentos que apontavam indícios de corrupção na família presidencial.

Após a troca de governos no Equador, Assange foi mantido na embaixada em isolamento há um ano, sem internet, comunicação e com acesso restrito de visitas.

O processo na Suécia que motivou a prisão inicial do ativista foi arquivado em 2017. Agora, além da pena de 50 semanas de prisão, Assange ainda poderá ter contra si um pedido de extradição dos Estados Unidos.

O processo na Suécia que motivou a prisão inicial do ativista foi arquivado em 2017. Agora, além da pena de 50 semanas de prisão, Assange ainda poderá ter contra si um pedido de extradição dos Estados Unidos.

Assista também a coluna do sociólogo Sérgio Amadeu no Nocaute sobre o caso Assange.

Extradição aos EUA

O australiano Julian Assange ficou mundialmente conhecido em 2010, quando através da plataforma Wikileaks, divulgou para o mundo material secreto do exército estadunidense exibindo abusos cometidos pelas tropas do país nas invasões do Afeganistão e do Iraque. No total, 500 mil documentos confidenciais sobre o Iraque e o Afeganistão, assim como 250 mil comunicações diplomáticas.

Sérgio Amadeu, professor da Universidade Federal de São Paulo (UFABC) e estudioso das relações entre comunicação e tecnologia, sociedades de controle e privacidade, considera que Assange é vítima de uma farsa. “Ele está sendo preso porque dissemina documentos que comprovam atos – principalmente dos EUA – contra os direitos humanos, crimes de guerra, ingerências dos Estados Unidos em um conjunto de países, inclusive o Brasil”, argumenta em entrevista ao Brasil de Fato.

Os EUA têm até junho para enviar documentos ao Reino Unido formalizando o pedido de extradição. Na data da prisão de Assange, um processo que corria em sigilo no estado da Virgínia veio a público. Na ação, ele é acusado de conspirar para invadir computadores de instituições públicas estadunidenses.

Na imprensa internacional, se prevê que o debate legal sobre a extradição pode durar anos. Alguns casos juridicamente similares, como o do suspeito de terrorismo Babar Ahmad, demoraram quase cinco anos para serem encerrados. O muçulmano britânico de origem paquistanesa foi detido em 2008 no Reino Unido e extraditado para os EUA em 2012.

“O mundo inteiro sabe que isso é uma farsa, o que mais me preocupa é isso. Uma pessoa como ele está presa, enquanto temos criminosos dirigindo países”, completa Amadeu, que teme pela sobrevivência do WikiLeaks, o que considera ser uma tarefa da sociedade democrática. “No fundo, [o que o WikiLeaks faz], é democrático. É jogar luz sobre o poder oculto, as artimanhas, a tecnologia que os EUA utilizam, combinando hard power, soft power, smart power, derrubada de governos e ação de perseguição via poder judiciário, tudo para manter sua estrutura de poder”, explica o sociólogo.

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