O brasileiro Ronaldo de Assis Moreira, conhecido como Ronaldinho Gaúcho, está cumprindo uma quarentena forçada desde o dia 5 de março. Preso no Paraguai por entrar no país com documentos forjados, ele foi beneficiado com prisão domiciliar, um mês depois. Atualmente, ele e o irmão Assis, são os únicos hóspedes de um hotel 5 estrelas, no centro de Assunção, cuja diária é 350 dólares.

Manchete de primeira página da Folha: “Brasil tem 849 mortes em 24 horas e 37.312 no total”

Estadão: “País tem 849 óbitos por covid em 24 horas, aponta consórcio da imprensa”

O Globo: “Mais que números. Consórcio inédito de veículos de imprensa dá transparência a dados vitais no combate à covid”

Vimos na Folha:

No Estadão:

No Globo:

O cartum de Chico Caruso:

As fotos em destaque nas primeiras páginas:

Protesto mancha de vermelho a rampa do Palácio do Planalto, na Folha.

Congressistas americanos, usando cachecol com tecido africano, ajoelham em homenagem a George Floyd, assassinado por um policial branco em Minneápolis, no Estadão.

Ônibus circulam lotados no Rio de janeiro, no Globo.

Registramos a boa capa do jornal Estado de Minas:

Vimos no jornal italiano La Repubblica, uma matéria de página inteira mostrando a obsessão de alguns líderes por cavalos. Bolsonaro em destaque na reportagem.

Na capa da revista italiana Le Scienze, quais são os caminhos para frear definitivamente o coronavírus.

O cartum do Aroeira:

O cartum do Duke:

“Luciano Hang é um palhaço vestido de Zé Carioca”

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Uma das virtudes da Revolução Cubana reconhecida até por seus piores inimigos é a generosidade. Desde 1960, dezenas de milhares de médicos cubanos socorrem populações em todo o mundo. Da América Latina à Ásia, do sul da África à Europa. País que pode pagar pelos serviços médicos cubanos, paga. Quem não pode, não paga. Socorrem até os inimigos, como aconteceu em 1972, no terremoto da Nicarágua do ditador Anastásio Somoza, que matou vinte mil pessoas. 

A pandemia do Coronavírus deu visibilidade planetária ao trabalho incansável dos profissionais de saúde de Cuba. Todo mundo viu, todo mundo reconheceu e elogiou. Menos a Folha e sua “especialista em América Latina”, Sylvia Calombo. Para ela (as matérias são assinadas) e para o jornalão da Boca do Lixo, o trabalho dos médicos cubanos é “parte do aparato de propaganda do regime ditatorial”, conforme aparece na edição de hoje.

A especialista Calombo faz como o macaco que esconde o próprio rabo para falar mal do rabo alheio: enquanto o Brasil já tem 220 mil contaminados e quase 15 mil mortos, Cuba registrava, até ontem, 1800 contaminados e 79 óbitos.

O jornal do Fria (sim, no singular, só sobrou um) dirá: esse embusteiro comunista está misturando dados para confundir os incautos, já que o Brasil tem 210 milhões de habitantes e Cuba apenas 11 milhões. Ah é? No Brasil temos 1040 contaminados por milhão de habitantes – em Cuba são 164 por milhão de habitantes. Nos óbitos os números são semelhantes: no Brasil, morreram 71 pessoas por milhão de habitantes. Em Cuba são 7 por milhão. Enquanto o Brasil testa 3.462 habitantes por milhão, Cuba testa 7.048 por milhão. Ontem, dia 15 de maio, morreram 824 brasileiros contaminados pela praga. Em Cuba não há registros de óbitos há três dias.

A cobertura da Folha tem nome: canalhice, covardia, safadeza, mentira, anti-jornalismo. Eu leio a Folha com náuseas, mas faço isso por obrigação profissional. Se você lê para se informar, problema seu.

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Estadão (sempre preocupado com o Mercado): “Bancos farão pacote de R$50bi para setores afetados pela crise”

Vimos no Globo:

Vimos na Folha:

Morre Rubem Fonseca, 94, nome central da literatura brasileira

Em entrevista, o infectologista David UIP diz que o pico da doença será em maio

Na foto em destaque, no maior cemitério de Manaus, pessoas se aglomeram e sepultadores não usam proteção.

A Ilustrada dedicou 3 páginas para o escritor Rubem Fonseca, morto na quarta-feira (15), aos 94 anos.

Vimos no Estadão:

Rubem Fonseca está também no caderno Na Quarentena, que publica uma boa matéria sobre os 50 anos do logotipo dos Rolling Stones, a língua mais famosa do mundo.

Pelo mundo:

O coronavírus se espalha pelas capas das revistas do mundo inteiro

Uma curiosa capa da revista Time que começa a circular hoje

Pessoas com máscaras estão nas primeiras páginas dos jornais do mundo inteiro. Este é o Al Ahdath Al Maghribia, do Marrocos

Na capa do Página 12, “Lar, doce lar”. Pesquisa mostra que os argentinos querem a prorrogação da quarentena.

Caiu na rede:

E nosso cartum é o do Benett, na Folha

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O Estadão continua mais preocupado com a economia do que com a saúde dos brasileiros.

Vimos na Folha:

Na foto em destaque na primeira página, o drama de uma família italiana para internar o avô, de 84 anos, com coronavírus.

O cartum de João Montanaro, na página A2, é a mais perfeita tradução do momento brasileiro.

Na página A5, uma foto mostra Bolsonaro abraçando um idoso, desafinado (literalmente) todo mundo.

Na capa da Ilustrada, os 500 anos da morte de Rafael, um gênio da pintura, foi abafado pelo coronavírus.

Vimos no Globo:

Na foto em destaque, flagrante de pessoas que estão se lixando para o confinamento, caminhando nas calçadas e ciclovias do Leblon, no Rio.

Na capa do caderno Segundo em Quarentena, o líder indígena Ailton Krenak, diz que voltar ao normal seria como aceitar que a terra é plana. Para ele, “somos piores do que a doença”.

Vimos no Estadão:

Na foto em destaque, com o coronavírus, é o fim da festa do caqui. Produtores não sabem o que fazer com a safra da fruta.

Na capa do caderno Na Quarentena, projeto Sacadas Literárias promove o encontro pela leitura durante o isolamento.

Banca de Jornal:

• A revista M, do Le Monde, mostra como foi a epidemia de 1920.
• A GQ portuguesa afirma que o coronavírus precisa ir embora para o mundo continuar vivendo.
• A revisa de fim de semana do El País, mostra a melancolia das cidades vazias pelo mundo inteiro.

• O tabloide quinzenal The New York Review of Books, referência literária no mundo, colocou o coronavírus na sua capa.
• El Viajero, suplemento de turismo do El País, diz que é hora de recordar os melhores lugares do mundo por onde você passou.
• O diário italiano deixou de lado a sua diagramação tradicional para ir contra os cartazes dependurados nas sacadas do país: Não está indo tudo bem.

A capa do jornal Renmin Ribao mostra o chineses fazendo 1 minutos de silêncio em homenagem a seus mortos.

Fechamos o Diário de Notícias com o cartum do Aroeira.

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O presidente disse que algo subiu à cabeça de integrantes de seu governo e que “a hora deles vai chegar”, pois não tem “medo de usar a caneta”. Só faltou dizer que a tal estrela tem nome: Luiz Henrique Mandetta, ministro da Saúde.

Bolsonaro é um especialista em frituras. Foi assim com o ministro da Justiça, Sergio Moro, com Gustavo Bebianno, da Secretaria-Geral, morto há vinte dias de infarto, e com o secretário de Governo Carlos Santos Cruz.

Bolsonaro sabe que demitir Mandetta agora, seria a gota d’água para explodir uma crise ainda maior do que a que o governo está vivenciando. O presidente chegou a dizer em entrevista à Rádio Jovem Pan que ele e Mandetta “não estão se bicando” já faz tempo e que falta ao ministro da Saúde “um pouco mais de humildade”.

No domingo, Bolsonaro só aumentou o fogo da fritura. Na manhã desta segunda-feira (6), uma nova pesquisa Datafolha diz que 76% dos entrevistados querem que as pessoas fiquem em casa, o que deve ter enfurecido ainda mais Jair Bolsonaro, que quer ver todos na rua.

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Vimos na Folha:

O ex-presidente Lula aparece pelo segundo dia consecutivo, numa pequena chamada na primeira página e uma matéria de quase página inteira (A8)

Na foto em destaque, pra não dizer que não falou de flores, a Folha mostra uma estufa em Holambra (SP)

Na página B17, a Folha garante que “vai ter Páscoa sim na quarentena.

Vimos no Globo:

Ricardo Henriques, um dos criadores do Bolsa Família, diz em entrevista:

Na foto em destaque, o ministro da Saúde Mandetta e o bedel Braga Netto

Vimos no Estadão:

Na foto em destaque, o Estadão publica uma foto bem parecida com a foto de primeira página do Washington Post, as covas abertas à espera dos mortos no Cemitério de Vila Formosa, em São Paulo

Nas capas das revistas Carta Capital e Veja, o futuro. A Carta afirma que o mundo não será mais o mesmo, enquanto a Veja pergunta: Até quando?

Pelo mundo:

Enquanto a britânica The Economist diz que estamos fazemos um calculo sombrio, a Guardian Weekly mostra o mundo de cabeça pra baixo

A italiana L’Espresso levanta a questão “cura e piedade”, enquanto a peruana Caretas, a mais importante semanal do país, levanta a questão da pandemia e da economia.

Na capa, o jornal português Público conta os mortos no mundo: 1 milhão

Na capa do argentino Página 12, uma ilustração derruba o velho slogan I Love New York.

A revista italiana Scienze lança nas bancas uma coleção de livros infantis para “brincar de ciência em casa”

Caiu na rede e pegou a nova palavra de ordem: Fique em casa! O desenho é de João Silveira.

E o cartum da sexta é do Jaguar, na Folha

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Vimos no Estadão:

Vimos na Folha:

Na página A2, gostamos do cartum de Benett

Na Folha Corrida, o jornal faz um apanhado dos memes que circulam nas redes sociais

Na foto em destaque na primeira página, não há quarentena que resista ao calor e a falta de água encanada no Recife

Vimos no Globo:

Uma foto na primeira página mostra a Ceilândia, cidade satélite de Brasília onde Bolsonaro passeou no domingo, com o comércio fechado

News

A Editora Globo decidiu suspender temporariamente a edição em papel das revistas: Auto Esporte, Casa e Jardim, Crescer, Época Negócios, Globo Rural e Pequenas Empresas Grandes Negócios.

Chegando às bancas o número de abril da revista Piauí, com uma capa muito sugestiva

Pelo mundo:

Na manchete do Monde: “O confinamento, revelador das desigualdades sociais”

Destacamos a capa da revista britânica Esquire

Destacamos também a ilustração publicada na revista francesa Courrier International

Caiu na rede!

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Vimos na Folha:

Na foto em destaque na primeira página, os ministros enfileirados chegam para uma coletiva de imprensa como se fossem os alunos da Escolinha do Professor Raimundo.

Na página A3, a Folha dá espaço para o apresentador do Caldeirão, Luciano Huck. Semeando para as eleições de 2022, Huck disse estar preocupado com quem mora nas favelas.

Na foto em destaque na primeira página, São Paulo enterra seus mortos no Cemitério de Vila Formosa.

Vimos no Globo:

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, em entrevista ao Globo, afirma que “se seguir Bolsonaro, São Paulo explodirá como Milão”

Na foto em destaque, o hospital de campanha no Central Park, em Nova York. EUA já têm 3.800 mortos.

Vimos no Estadão:

Na foto em destaque, o Terminal 1 de Cumbica, agora fechado

Na página A5, o governador de SP, João Doria, diz: “Perder Mandetta seria um desastre para o Brasil”

E ainda:

Não podemos deixar a memória apagar. São 56 anos do golpe militar no Brasil. Reproduzimos aqui o editorial do jornal O Globo:

Reproduzimos também a capa da revista O Cruzeiro, que chamava o golpe de “revolução”

Pelo mundo:

A capa do jornal L’Eco Di Bergamo. A cidade é o epicentro da tragédia na Itália.

Na capa do Libération, o jornal chama os Estados Unidos de “impotência mundial”

Captamos a capa da revista Vogue Portugal

Caiu na rede!

E fechamos com os cartuns do Miguel Paiva e do Aroeira.

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Detalhe: A manchete principal do Estadão, sempre muito preocupado com o mercado, é: “Metade das grandes empresas na Bolsa tem caixa para até 3 meses”

Ainda na Folha:

Na página A2, João Montanaro, busca inspiração nos versos de Drummond pra sua charge

Na página A3, Juca Kfouri traça em linhas certas sobre o papel da imprensa

Na página A11, a Folha faz um perfil de várias vítimas do coronavírus pelo mundo

Na foto em destaque, a Avenida Paulista às moscas

Ainda no Globo:

Na foto em destaque, a praia de Ipanema vazia em um dia de domingo

Na capa do caderno Segundo em Quarentena, uma crônica de Mary Del Priore relata viveu o Rio em 1918, no auge da gripe espanhola

Na página 3 o caderno, uma curiosa matéria sobre os hotéis chamados Corona.

Na crônica de Joaquim Ferreira dos Santos, uma homenagem a Daniel Azulay, morto no fim de semana, vítima do coronavírus.

Ainda no Estadão

O polêmico microbiologista francês que está nas manchetes dos jornais franceses há dias: Didier Raoult que defende a cloroquina. Ele nega o aquecimento global e critica vacinação.

Na capa do caderno Na Quarentena, a arte em casa. Grupos e instituições culturais colocam seus acervos na internet nos tempos de “fique em casa”

Pelo Mundo:

Bolsonaro nas páginas do Le Monde (“o presidente, os militares e o astrólogo”) e também no jornal La Repubblica, a insensatez de Bolsonaro

Reproduzimos aqui a primeira página do jornal L’Eco di Bergamo, região da Itália onde está o epicentro da pandemia

Três capas: Na francesa M, “onde nós vamos hoje, mamãe?”. Na americana Sports Illustrated, uma bela imagem dos novos tempos no esporte. E a portuguesa Time Out Lisboa, virou Time In Lisboa.

Temos ainda uma bela ilustração no site da New Yorker

E a tira de André Dahmer, no Globo

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Vimos na Folha:

Na foto em destaque na primeira página, Paraisópolis se organiza para combater o coronavírus

Vimos no Globo:

Na página 5: Publicidade oficial incentiva volta a normalidade

Na foto em destaque na primeira página, enquanto as ações do governo não saem do papel, aumenta a solidariedade entre as pessoas para ajudar os mais pobres

Vimos no Estadão:

Na foto em destaque na primeira página, militares limpam trens do Rio

As capas nos tempos de coronavírus

Na Carta Capital, o perigo está no que sai da boca de Bolsonaro. Na Veja, a aposta na ciência.

Pelo mundo.

As três principais revistas de informação da França focam em três pontos: O que se passa nos hospitais (L’Express), como viver no isolamento (L”Obs) e como será a vida depois da pandemia (Le Point).

Revistas de moda e estilo também entram na era da pandemia. Vanity Fair (EUA) e Elle (França)

A luta contra o coronavírus na ilustração de primeira página do jornal italiano La Repubblica

Caiu na rede!

E o cartum de Duke, no jornal mineiro O Tempo, traduz o atual estado das coisas.

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