Na primeira página do Estadão:

Na foto em destaque, a festa da posse do presidente argentino Alberto Fernández.

Na primeira página da Folha:

Na primeira página do Globo:

Fernández também é a foto de destaque na primeira página do Globo.

Pelo mundo, vimos:

A posse do presidente argentino nas capas dos principais jornais argentinos

Na capa da semanal britânica The Guardian Weekly: 2019, o ano dos protestos

Na americana New York, as razões para amar New York

E nosso cartum do dia é do Nando que caiu na rede.

O post O filho de Lula apareceu primeiro em Nocaute.

Na primeira página da Folha:

A matéria na página A14, revela que São Paulo gasta 150 mil mensais com funcionários afastados sob suspeita.

“A falaciosa teoria dos dois demônios”
Em uma réplica, Breno Altman, fundador do site Ópera Mundi diz: Fidel Castro, mesmo adotando medidas de restrição à liberdade, como faz qualquer Estado em ameaça de guerra, assentou sua liderança sobre gigantesca participação popular. Augusto Pinochet nunca passou de um facínora fardado e corrupto”. Vale a pena ler o artigo na íntegra, na página A14.

A finlandesa Sanna Marin, de 34 anos, a mais nova primeira-ministra do mundo, está na página A20.

Na primeira página do Estadão:

Durante oito anos de governo Lula, o ex-presidente falou em desigualdade social e agiu para diminuí-la. Agora,depois do índice IDH, quem fala em desigualdade é a colunista Eliane Cantanhêde, anti-petista de carteirinha.

Na primeira página do Globo:

A briga Globo X Crivella continua e parece não ter fim.

Destaque nobre para os 70 anos do cartunista Chico Caruso, sendo que metade desses anos passou fazendo cartuns para O Globo.

A partir de hoje a Argentina tem presidente novo: Alberto Fernández! Aqui estão as capas dos jornais Página 12 e Clarín

O vulcão na ilha de White virou capa do Daily Telegraph, de Sydney

Nas boas casas do ramo, o número de verão da Quatro Cinco Um, a revista dos livros

E o cartunista Aroeira faz uma homenagem aos 25 anos sem Tom Jobim

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Manchete principal da Folha:

O Globo e o Estadão optaram não colocar o nome do ex-presidente na manchete principal.

O voto do TRF-4 está na primeira página do Globo e do Estadão, em chamadas mais discretas: “TRF-4 sobe pena de Lula no caso do sítio para 17 anos” (Estadão) e “TRF-4 amplia pena de Lula no caso do sítio de Atibaia” (O Globo)

No mais, temos:

Na Folha:

Na foto de destaque, Justiça ordena que o artista Kléber Pagú retire grafite feito sem aval de prédio no centro de São Paulo. A proibição do “Aquário Urbano” é o retrato do Brasil atual.

Na página A3, artigo do advogado Alberto Zacharias Toron, faz um raio-X do livro de Rodrigo Janot, apontando todos os seus atos falhos e omissões. (Veja artigo aqui no Nocaute).

No Globo:

Na foto em destaque, a tensão e os protestos que crescem no Chile

Merval Pereira, o anti-petista de carteirinha, continua na torcida para que Lula volte para a cadeira.

Na capa do Segundo Caderno, a guinada da cultura brasileira à direita e suas polêmicas, num artigo assinado a dez mãos: Alessandro Giannini, Daniel Gulino, Jan Niklas, Jussara Soares e Nelson Gorbi.

No Estadão:

O que temos ainda para hoje:

Bolsonaro na manchete principal do jornal conservador argentino Clarín

Nas redes sociais, a liquidação do livro “A luta contra a corrupção”, de Deltan Dallagnol. 9.90 ainda está muito caro.

Uma boa pauta, apesar de dramática e triste, nos chamou a atenção na capa da revista francesa Society: “Papai, ele matou a mamãe”. Relato de jovens cujas mães foram vítimas de feminicídio.

A capa da americana InStyle, inspirada em Lennon & Yoko, em 1980, também nos chamou a atenção

E o cartum de hoje vem do Duke, do jornal mineiro O Tempo

O post TRF4 X STF apareceu primeiro em Nocaute.

O Globo:

Estadão:

Folha:

As fotos dos bolivianos que colaboraram com o golpe estão nas primeiras páginas do Estadão, da Folha e do Globo.

Algumas primeiras páginas dos jornais de hoje, após o golpe na Bolívia. Página 7 e La Época (dois sites de notícias bolivianos).

La Tercera (Chile)

Granma (Cuba)

Página 12 (Argentina)

Clarín (Argentina)

The New York Times (EUA)

O que vimos nas primeira páginas de nossos jornais

O fim de semana

Vale lembrar que alguns jornais internacionais estamparam na primeira página a libertação de Lula.

O argentino Página 12, o português Público e o espanhol El País.

A capa de hoje é a da New Yorker

E o cartum do Duke, no jornal mineiro O Tempo

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Hoje vamos abrir nosso espaço mostrando como se faz a primeira página do jornal O Globo, que muitas vezes, o leitor nem percebe.

Na terça-feira, 17, o jornal dos irmãos Marinho estampou na primeira página, como manchete principal, em seis colunas:

O leitor que pegou o jornal anteontem, depois de ficar sabendo dos ataques às refinarias de petróleo da Arábia Saudita, respirou aliviado com a decisão da Petrobras que estava ali dependurada na banca.

Menos de quarenta e oito horas depois, a notícia era outra. A nossa gasolina iria subir sim, e imediatamente. O jornal O Globo tentou amenizar o impacto para o leitor e para o próprio governo, que ficaria mal na fita. Sendo assim a notícia saiu discreta, quase que escondidinha, no Globo de hoje. Um título, no mínimo, digamos… fofo.

A manchete que consideramos correta é a que está na abertura do nosso blog:

Vocês concordam?

A manchete principal do jornal Clarín, mostra que a situação na Argentina é bem parecida com a nossa e a manchete está correta:

As manchetes principais de hoje:

Nas primeiras páginas da Folha e do Estadão, a foto principal é de uma novela que parece não ter fim: A poluição do Rio Tietê, cuja mancha voltou a crescer e é a maior desde 2013.

O Estadão informa que Maurício Valeixo, aliado do ministro da Justiça, Sergio Moro, deve continuar na direção da Polícia Federal.

O Globo diz que a Arábia Saudita tem convicção de que os ataques que destruíram refinarias de petróleo no país vieram do Irã.

Pelo mundo:

Uma foto publicada no site da revista Time provoca um rebuliço no Canadá. O primeiro-ministro, Justin Trudeau, ainda bem jovem, aos 29 anos, aparece pintado de preto numa festa fantasia, em 2001. A brincadeira foi considerada racismo e abriu a polêmica.

A capa da revista L”Humanité Dimanche, deu alguns tons de verde amarelo em sua manchete, festa que contou com a presença da ex-presidenta Dilma Rousseff.

Do fundo do baú, tiramos uma capa – da Esquire – com mais uma caricatura do caricato Donald Trump.

Nas nossas redes sociais, já apareceram as primeiras tiradas sobre o bolão da mega-sena que saiu para 49 assessores do PT, em Brasília.

E terminamos com o cartum de Miguel Paiva, no site do Jornal do Brasil.

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Os militares que procuravam Paulo Coelho, um roqueiro, de repente, ouviu do parceiro de Raul Seixas: “Você é um terrorista e terrorista merece morrer”.

Deu no Clarín

28 de maio de 1974: Um grupo de homens armados invade meu apartamento. Eles começam a mexer gavetas e armários – não sei o que estão procurando, sou apenas um compositor de rock . Um deles, mais gentil, pede que eu os acompanhe “apenas para esclarecer algumas coisas”. O vizinho vê tudo isso e diz à minha família que está cheio de desespero. Todos sabiam o que o Brasil estava vivendo na época, mesmo que nada fosse publicado nos jornais.

Sou transferido para o DOPS (Departamento de Ordem Política e Social), assinado e fotografado. Eu pergunto o que fiz, ele me diz que aqui são eles que fazem as perguntas. Um tenente me faz algumas perguntas tolas e me deixa ir. Oficialmente, não estou mais preso: o governo não é mais responsável por mim. Quando eu sair, o homem que me levará ao DOPS sugere que tomemos um café. Então, pare um táxi e abra suavemente a porta. Entro e peço que ele me leve à casa dos meus pais – espero que eles não saibam o que aconteceu.

No caminho, dois carros próximos ao táxi; de dentro de um deles, um homem sai com uma arma na mão e me tira do veículo . Caio no chão, sinto o cano da arma no meu pescoço. Olho para um hotel na minha frente e penso: “Não posso morrer tão jovem”. Entro em uma espécie de catatonia: não sinto medo; não sinto nada. Conheço as histórias de outros amigos que desapareceram ; Eu sou uma pessoa desaparecida , e minha última visão será a de um hotel. Ele me levanta, me coloca no chão do carro e pede um capuz.

Terroristas, eles dizem. Merece morrer. Você morrerá lentamente, mas primeiro sofrerá muito

O carro vai demorar talvez meia hora. Eles devem estar escolhendo um lugar para me executar – mas ainda não sinto nada, estou satisfeito com meu destino. O carro para. Fui tirada dele e espancada enquanto andava pelo que parece ser um corredor. Eu grito, mas sei que ninguém está me ouvindo, porque eles também estão gritando. Terroristas , eles dizem. Merece morrer. Ele está lutando contra seu país. Você morrerá lentamente, mas primeiro sofrerá muito. Paradoxalmente, meu instinto de sobrevivência começa a voltar aos poucos.

Eles me levam para a sala de tortura , onde há um balanço. Tropeço no balanço porque não consigo ver nada. Peço que eles não me pressionem mais, mas recebo um golpe nas costas e caio. Eles me mandam tirar a roupa. O interrogatório começa com perguntas que não posso responder. Eles me pedem para parar as pessoas que eu nunca ouvi falar. Eles dizem que eu não quero cooperar; Eles derramam água no chão e colocam algo nos meus pés, e eu posso ver debaixo do capô que é uma máquina com eletrodos que me fixa nos órgãos genitais.

Entendo que, além dos golpes que não sei de onde eles vêm (e, portanto, nem consigo contrair o corpo para amortecer o impacto), eles me dão toques elétricos. Eu digo que você não precisa fazer isso, confesso o que você quer, Assinarei onde eles me pedirem. Mas eles não estão contentes com isso. Então, desesperada, começo a arranhar minha pele, a me despedaçar. Os torturadores devem ter medo quando me virem coberto de sangue; Logo depois eles me deixam em paz. Dizem que posso tirar o capuz quando ouvir a batida na porta. Tiro e vejo que estou em uma sala à prova de som, com marcas de tiros nas paredes. É por isso que o balanço. No dia seguinte, outra sessão de tortura, com as mesmas perguntas. Repito que assino o que eles querem, que confesso o que eles querem, apenas me diga o que confessar. Eles ignoram meus pedidos. Depois que eu não sei quanto tempo e quantas sessões (no inferno, o tempo não é contado em horas), elas batem na porta e me pedem para colocar meu capuz. O sujeito me agarra pelo braço e diz, envergonhado: não é minha culpa. Eles me levam para uma pequena sala, toda pintada de preto, com um ar condicionado muito forte. Apague a luz. Apenas escuridão, frio e uma sirene que soa sem parar.Começo a enlouquecer, a ter visões de cavalos . Bato na porta da “geladeira” (depois descobri que esse era o nome dele), mas ninguém abre. Me desmaio. Eu acordo e desmaio várias vezes, e em uma delas eu penso: melhor preso do que ficar aqui.

Quando acordo, estou de volta à sala de estar. A luz sempre acesa, incapaz de contar os dias e as noites. Eu fico lá pelo que parece uma eternidade. Anos depois, minha irmã me disse que meus pais não dormiam mais; minha mãe chorava o tempo todo, meu pai se trancou em silêncio e não disse uma palavra.

Eles não me questionam novamente. Prisão solitária. Um belo dia, alguém joga minhas roupas no chão e me pede para me vestir. Eu visto e visto meu capuz. Eles me levam para um carro e me colocam no porta-malas . Eles giram por um tempo que parece infinito, até que parem – eu vou morrer agora? Eles me mandam tirar o capuz e sair do porta-malas. Estou numa praça com crianças, não sei onde no Rio.

Estou só; se eles me prenderem, devo ter alguma falha, eles devem pensar

Eu vou na casa dos meus pais. Minha mãe envelheceu , meu pai me disse que não preciso mais sair. Estou procurando meus amigos, procuro a cantora e ninguém atende minhas ligações. Estou só; Se eles me colocarem na prisão, devo ter alguma falha, eles devem pensar. É arriscado ser visto ao lado de um condenado. Saí da prisão, mas ela me acompanha. A redenção ocorre quando duas pessoas que eu mal conhecia me ofereceram um emprego. Meus pais nunca se recuperaram.

Décadas depois, os arquivos da ditadura são abertos, e meu biógrafo obtém todo o material. Pergunto-lhe por que me colocaram na prisão: uma queixa, ele diz. Deseja saber quem o denunciou? Não quero. Isso não vai mudar o passado.

E é nessas décadas de liderança que o presidente Jair Bolsonaro – depois de mencionar no Congresso um dos piores torturadores como seu ídolo – está voltando ao país.

O post Paulo Coelho: “Bolsonaro quer trazer de volta ao Brasil os anos de chumbo da tortura” apareceu primeiro em Nocaute.

Os três principais jornais argentinos, Clarín, La Nacion e Página 12, chegaram às bancas hoje anunciando a moratória do presidente Mauricio Macri que, em outubro provavelmente vai passar o bastão para os peronistas.

A revista semanal Notícias, a Veja dos argentinos, está nas bancas com esta capa: Estúpidos: Outra vez é a Econonia. A revista pergunta porque o mercado não acredita em Macri nem a Alberto Fernández.

Por aqui, no Brasil, só dá los Hermanos nas manchetes principais:

O Globo sempre encontra uma maneira de não melindrar a direita e dizer que ela declarou a moratória ao FMI.

O Estadão vai na mesma linha e diz na manchete principal:

A Folha foi mais porrada:

Curiosamente, o jornal de economia Valor Econômico, não deu manchete principal pra moratória na Argentina. Preferiu:

Outros assuntos das primeiras páginas:

Na Folha

Na foto principal, mulheres celebrando hoje o Dia da Visibilidade Lésbica.

No Estadão

No Globo

As fotos principais do Estadão e do Globo, mostram o começo da volta por cima do Museu Nacional, do Rio, que pegou fogo há um ano.

Lembra que Bolsonaro anunciou com alarde o fim dos balanços nos grandes jornais? Hoje, lá estão eles na Folha (Safra e BNDES) e no Estadão (Itaú Unibanco).

Temos também:
Merval Pereira, no Globo, assustadíssimo com a possibilidade de Lula ganhar a liberdade.

Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, Walter Delgatti Neto, um dos “hackers de Araraquara”, preso na Papuda, em Brasília, disse:
“Vale ressaltar, mais uma vez, que nunca procurei nenhum integrante do PT e tampouco tive a intenção de vender o material. Alguém pretende provar o contrário?”

Ainda Amazônia. Deu no New York Times!

Na capa da revista semanal inglesa New Statesman, um assunto que nos toca: A longa sombra de Hitler!

E o cartum que captamos para hoje vem dos traços de Duke, do jornal mineiro O Tempo.

E pra terminar, as boas sacadas, a gente registra aqui. É o caso da ilustração para a matéria do Segundo Caderno, do Globo: “Como seria o mundo sem os Beatles?”

O post Como começou a quinta-feira, 29 apareceu primeiro em Nocaute.