Enquanto Arce argumentava que não houve tortura durante a ditadura de Pinochet, que durou 17 anos, a apresentadora disse: “Não se pode compartilhar o espaço televisivo com uma pessoa que está negando parte da história do Chile”.

Arce levantou-se e foi embora, para alívio de todos no estúdio. Cerca de 40 mil pessoas foram torturadas durante a ditadura militar, que durou de 1973 e 1990.

Assista:

Conductora de televisión chilena cruza a un abogado que reivindica la dictadura. Esto expresa un cambio de época, sin dudas. pic.twitter.com/3Gsf8DA7xL

— Augusto Taglioni (@TaglioniAugusto) 1 de dezembro de 2019

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O ex-presidente tucano classificou de “ridícula” a criação de uma alíquota de 7,5% sobre o benefício concedido aos desempregados. Para ele, a medida é fruto da mente de “políticos que vivem numa bolha” e “desconhecem a realidade brasileira”.

Em entrevista ao programa Páginas Amarelas, no site da revista Veja, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), líder da oposição, Também falou do assunto. Disse que o Brasil está caminhando a “passos largos” para repetir a situação que levou os chilenos a ir às ruas no Chile.

Randolfe afirmou ainda que “as reformas ultraliberais que foram colocadas em prática no Chile, das quais o ministro da Economia Paulo Guedes participou e é um especialista, não foram modificadas ao longo do tempo e levaram ao clima de empobrecimento e radicalização que chegou ao Chile agora”.

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Haroldo Lima fala sobre as manifestações na América Latina contra as manobras neoliberais antipopulares. A região está dividida. No Uruguai empate técnico entre a centro-esquerda e a centro-direita, enquanto que Guido Rios, chamado de Bolsonaro uruguaio, foi derrotado. No Chile, o presidente Piñera pôs o exército nas ruas em guerra contra o povo. No Brasil, o projeto a favor do excludente de ilicitude ameaça o cidadão vulnerável e contrário aos desmandos autoritários do trio Bolsonaro-Moro-Guedes.

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O ex-chanceler Celso Amorim fala sobre a liberdade do ex-presidente Lula e o avanço da esquerda na América Latina, com a vitória de Alberto Fernández na Argentina e a reação do povo chileno contra o governo neoliberal de Piñera. “Esses acontecimentos nos deram muita esperança de melhoras. Mas o golpe na Bolívia é uma advertência de que a extrema-direita sempre está pronta para dar o golpe e com apoio externo.” 

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Pastor Ariovaldo Ramos pergunta até quando aguentaremos passivos o genocídio negro, um ministro da economia que fomenta a miséria, os abusos de autoridade de Sérgio Moro. “Nossos irmãos na América Latina estão reagindo. E nós, brasileiros e brasileiras, até quando?”

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Hoje no JFT, Alberto Villas fala do julgamento sobre prisão em segunda instância no STF. E tem também o Bolsonaro fazendo a gente passar mais vergonha em sua viagem ao Japão. Tem a crise no Chile: Piñera pediu desculpas pelas mortes de 15 pessoas durante as manifestações, mas parece que não adiantou muito. Os protestos continuam. Aqui no Brasil, ignorando o fracasso da política neoliberal de Piñera e Macri, o Senado aprovou a reforma da Previdência.

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No Giramundo de hoje, Aline Piva vai falar sobre a vergonha da semana: a viagem de Bolsonaro ao Japão. E tem a vitória pela quarta vez de Evo Morales na Bolívia. Tem também as eleições no Canadá. E tem as eleições presidenciais na Argentina e no Uruguai neste domingo (27) e as eleições municipais na Colômbia.

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E também uma reforma da Previdência enganosa, além de “tudo isso”, fez com o que os chilenos perdessem o poder de compra, o poder de administrar suas contas. Nunca é tarde para mostrar a insatisfação. Piñera disse que “o Chile está em guerra e vamos ganhar essa batalha”. No Equador, aconteceu a mesma coisa, um aumento de 123% no preço da gasolina fez o equatoriano acordar e se manifestar. E o povo venceu a primeira batalha, já que o governo de Lenín Moreno recuou e cancelou o aumento.

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