“Lula é a joia da coroa do Plano Atlanta”

Em entrevista à revista Carta Capital, o político da República Dominicana Manolo Pichardo diz que processo do ex-presidente segue script de uma trama conservadora descrita nos EUA em 2012.

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Fora Hipócritas

21/01/2018 - 21h18

O Estado de São Paulo publicou um artigo revelador sobre a ida do Presidente Temer, João Dória e Henrique Meirelles a Davos, na Suíça, para participarem do Fórum Econômico Mundial.
O artigo informa que, o Fórum Econômico Mundial colocou na agenda o debate: “Moldando a nova narrativa do Brasil”. No dia 24 de janeiro, mesma data do julgamento do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, em Porto Alegre (RS), o presidente Michel Temer apresenta sua agenda para 2018 em defesa das reformas. O debate contará ainda com o prefeito de São Paulo, João Dória, com Luiz Carlos Trabuco, presidente do Bradesco, Cândido Bracher, CEO do Itaú Unibanco, e Paul Bulcke, CEO da Nestlé. Esta é a única mesa redonda com a participação de Temer dentro da programação do Fórum. Chama a atenção, no entanto, que o único CEO estrangeiro a participar deste debate em que, além de Temer e Dória, os outros dois participantes são banqueiros, seja Paul Bulcke. Faria mais sentido ser um representante de um banco estrangeiro. Mas, dentre tantas empresas e CEOs que estarão em Davos, foi justamente o CEO da Nestlé o escolhido para o debate. Por quê?
O jornal “Correio de Brasília”, no dia 22/08/2016, publicou um importante artigo com o título:
“Multinacionais querem privatizar uso da água e Temer negocia”.
O artigo informa que, “segundo revelou um alto funcionário da Agência Nacional de Águas (ANA), em condição de anonimato, (…) O Aquífero Guarani, reserva de água doce com mais de 1,2 milhão de km2, deverá constar na lista de bens públicos privatizáveis (…) As negociações com os principais conglomerados transnacionais do setor, entre eles a Nestlé e a Coca-Cola, seguem a passos largos.”
Em março próximo o Brasil vai sediar o Fórum Mundial da Água em Brasília. As empresas públicas de água brasileiras e ainda mais as águas subterrâneas e as fontes de água mineral são os alvos que esta proximidade entre Temer e Paul Bulcke indicam.
A privatização destas empresas e recursos naturais será naturalmente apresentada como a “solução” dentro do Fórum Mundial da Água.

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Fora Hipócritas

21/01/2018 - 21h18

O Estado de São Paulo publicou um artigo revelador sobre a ida do Presidente Temer, João Dória e Henrique Meirelles a Davos, na Suíça, para participarem do Fórum Econômico Mundial.
O artigo informa que, o Fórum Econômico Mundial colocou na agenda o debate: “Moldando a nova narrativa do Brasil”. No dia 24 de janeiro, mesma data do julgamento do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, em Porto Alegre (RS), o presidente Michel Temer apresenta sua agenda para 2018 em defesa das reformas. O debate contará ainda com o prefeito de São Paulo, João Dória, com Luiz Carlos Trabuco, presidente do Bradesco, Cândido Bracher, CEO do Itaú Unibanco, e Paul Bulcke, CEO da Nestlé. Esta é a única mesa redonda com a participação de Temer dentro da programação do Fórum. Chama a atenção, no entanto, que o único CEO estrangeiro a participar deste debate em que, além de Temer e Dória, os outros dois participantes são banqueiros, seja Paul Bulcke. Faria mais sentido ser um representante de um banco estrangeiro. Mas, dentre tantas empresas e CEOs que estarão em Davos, foi justamente o CEO da Nestlé o escolhido para o debate. Por quê?
O jornal “Correio de Brasília”, no dia 22/08/2016, publicou um importante artigo com o título:
“Multinacionais querem privatizar uso da água e Temer negocia”.
O artigo informa que, “segundo revelou um alto funcionário da Agência Nacional de Águas (ANA), em condição de anonimato, (…) O Aquífero Guarani, reserva de água doce com mais de 1,2 milhão de km2, deverá constar na lista de bens públicos privatizáveis (…) As negociações com os principais conglomerados transnacionais do setor, entre eles a Nestlé e a Coca-Cola, seguem a passos largos.”
Em março próximo o Brasil vai sediar o Fórum Mundial da Água em Brasília. As empresas públicas de água brasileiras e ainda mais as águas subterrâneas e as fontes de água mineral são os alvos que esta proximidade entre Temer e Paul Bulcke indicam.
A privatização destas empresas e recursos naturais será naturalmente apresentada como a “solução” dentro do Fórum Mundial da Água.

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