Associação lamenta morte de reitor de SC e condena “estado policial”

Procurador-geral de Santa Catarina também se manifestou e pede a apuração das responsabilidades das autoridades policiais e judiciárias envolvidas na operação

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Paulo Lima

04/10/2017 - 08h21

O respeitável reitor da UFSC expôs com sua morte a excessiva opressão e desregramento a que os operadores da justiça no Brasil, ao modo da Lavajato, estão se permitindo, blindados, em sucessivas e noticiadas aproximações, pelo “combate à corrupção”, desde a AP 247, “mensalão” ou caixa 2. Tal como a morte, em 1975, do diretor da TV Cultura-SP e jornalista, Vladimir Herzog, o sacrifício do reitor catarinense exige que se desperte as mentes entorpecidas. No combate à justiça de Exceção, não podemos deixar de denunciar uma origem para tais excessos, o porre de moralismo-punitivista, e na sequência, como ressaca, o fascismo oportunista, amargando fígados, razão e, por fim, a vida. Em 1975, um presidente-general, Geisel, demitiu igual general e comandante do II Exército, por omissão (ou permissão) na tortura e morte do jornalista Herzog. Diante do quadro atual, com o macróbio-parasita Temer, simbióticos e associados, -e o permeável STF-, cabe aos movimentos sociais, e lideranças comprometidas, restabelecer a saúde da vida política nacional, fortalecendo a população à luz da evolução e produção dos fatos, para a garantia e defesa dos verdadeiros direitos populares sob ataque de vírus letais, fascistas, inoculados na traiçoeira bebida, de falsa marca moralista, de combate à corrupção. Abaixo o golpe!

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