Clarissa Carvalhaes – Nocaute https://controle.nocaute.blog.br Blog do escritor e jornalista Fernando Morais Mon, 15 Apr 2019 23:17:02 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=5.2.3 https://nocaute.blog.br/wp-content/uploads/2018/06/nocaute-icone.png Clarissa Carvalhaes – Nocaute https://controle.nocaute.blog.br 32 32 Museu de História Natural de NY cancela evento em homenagem a Bolsonaro https://nocaute.blog.br/2019/04/15/museu-de-historia-natural-de-ny-cancela-homenagem-a-bolsonaro/ Mon, 15 Apr 2019 23:01:43 +0000 https://nocaute.blog.br/?p=47411 Desde quando foi anunciado que o museu hospedaria a premiação, o espaço passou a receber várias críticas e solicitações para não sediar o evento. O museu disse ter aceitado a reserva sem saber quem era o homenageado.

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Desde quando foi anunciado que o museu hospedaria a premiação, o espaço passou a receber várias críticas e solicitações para não sediar o evento. O museu disse ter aceitado a reserva sem saber quem era o homenageado.

O Museu Americano de História Natural cancelou no fim da tarde desta segunda-feira (15) o evento em que o convidado de honra é o presidente Jair Bolsonaro (PSL). O evento, organizado pela Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos, está previsto para acontecer no dia 14 de maio, mas agora em lugar ainda não definido. No Twitter, o museu justificou que não é o lugar ideal para receber a premiação. “Com respeito mútuo pelo trabalho e pelos objetivos de nossas organizações individuais, concordamos em conjunto que o Museu não é o local ideal para o Brazilian-Am. Jantar de gala da Câmara de Comércio. Este evento tradicional irá avançar em outro local na data e hora originais”.

No domingo, também no Twitter, o museu agradeceu às pessoas que expressaram sua opinião sobre a realização do evento no espaço. “Entendemos e compartilhamos sua preocupação. Também queremos deixar claro que o Museu não convidou o Presidente Bolsonaro; ele foi convidado como parte de um evento externo. No decorrer do ano, os indicadores relacionados à atual administração brasileira, e os indicadores de desempenho estão relacionados às opções relacionadas a este evento”.

Desde quando foi anunciado que o museu hospedaria a premiação, o espaço passou a receber várias críticas e solicitações para não receber o evento.

Para impulsionar sua linha de fundo, o Museu Americano de História Natural, assim como vários outros na cidade, aluga seus espaços exclusivos para eventos e tuitou, na última semana, sobre o assunto. “Este é um evento externo e privado que não reflete de forma alguma a posição do museu de que há uma necessidade urgente de conservar a floresta amazônica”.

Por aqui não é segredo, nem novidade que Bolsonaro favorece a mineração na floresta amazônica, bem como a extração de madeira e a exploração de combustíveis fósseis. Mas a gota d’água parece ter sido o pedido do próprio prefeito de NYC, Bill De Blasio, durante entrevista à rádio WNYC na última sexta-feira (12). “Se você está falando de uma instituição apoiada publicamente e está falando de alguém que está fazendo algo tangivelmente destrutivo, estou desconfortável com isto”, disse ao ser questionado sobre o museu receber a premiação. De Blasio apontou ainda para os planos de Bolsonaro para “desenvolver” a Amazônia, que ele alertou que poderia colocar em risco o planeta, bem como seu “racismo aberto” e “homofobia”. “Esse cara é um ser humano muito perigoso”.

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Márcia Tiburi: “No Brasil, o estímulo à matança vem de cima para baixo”. https://nocaute.blog.br/2019/03/19/marcia-tiburi-no-brasil-o-estimulo-a-matanca-vem-de-cima-para-baixo/ Tue, 19 Mar 2019 13:27:17 +0000 https://nocaute.blog.br/?p=46515 Em entrevista exclusiva ao Nocaute, Marcia Tiburi revela o que a levou a sair do Brasil e aceitar o convite de uma instituição americana que protege escritores perseguidos no mundo. Professora de Filosofia e escritora, Tiburi tece críticas à esquerda brasileira, defende a bandeira Lula Livre, a necessidade de resguardar o caráter simbólico de nossos líderes e comenta a violência em que o país vive e que culminou no assassinato de Marielle Franco.

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Em entrevista exclusiva ao Nocaute, Marcia Tiburi revela o que a levou a sair do Brasil e aceitar o convite de uma instituição americana que protege escritores perseguidos no mundo. Professora de Filosofia e escritora, Tiburi tece críticas à esquerda brasileira, defende a bandeira Lula Livre, a necessidade de resguardar o caráter simbólico de nossos líderes e comenta a violência em que o país vive e que culminou no assassinato de Marielle Franco.

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Haddad em NY: Meu papel é estimular adesões à campanha da Internacional Progressista https://nocaute.blog.br/2018/12/02/haddad-em-ny-meu-papel-e-estimular-organizacoes-a-aderirem-a-campanha-da-internacional-progressista/ https://nocaute.blog.br/2018/12/02/haddad-em-ny-meu-papel-e-estimular-organizacoes-a-aderirem-a-campanha-da-internacional-progressista/#comments Sun, 02 Dec 2018 18:22:19 +0000 https://nocaute.blog.br/?p=43335 O ex-prefeito Fernando Haddad participou de seu terceiro evento público em Nova York, onde está para o lançamento da Internacional Progressista, aliança encabeçada pelo senador democrata Bernie Sanders. A correspondente do Nocaute em Nova York, Clarissa Carvalhaes conversou com Haddad. Confira.

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O ex-prefeito Fernando Haddad participou de seu terceiro evento público em Nova York, onde está para o lançamento da Internacional Progressista, aliança encabeçada pelo senador democrata Bernie Sanders. O objetivo do grupo é defender uma visão compartilhada de democracia e conceitos como sustentabilidade e solidariedade. A correspondente do Nocaute em Nova York, Clarissa Carvalhaes conversou com Haddad. Confira aqui:

O auditório Theresa Lang Community, da Universidade The New School for Social Research, em Manhattan, recebeu na noite de sábado (1) o candidato à Presidência derrotado nas eleições Fernando Haddad (PT) e o ex-ministro das Finanças grego Yanis Varoufakis. Diante de um público que esgotou todos os ingressos distribuídos com semanas de antecedência, eles comentaram sobre os desafios de conter a direita populista em todo mundo. Mas esse foi apenas mais um dos compromissos que Haddad vem cumprindo nos Estados Unidos desde a última quarta-feira.

Em Vermon, ele foi convidado do senador progressista Bernie Sanders a participar de um encontro que reuniu um seleto grupo de ativistas de esquerda e líderes de pensamento do país e do mundo onde foram discutidos temas como justiça social, as variadas formas do racismo institucional, sexismo, homofobia, fanatismo religioso, mudança climática e, particularmente com os olhos voltados às medidas adotadas por Donald Trump, o terror que vem sendo imposto aos imigrantes indocumentados no país.

Ao Nocaute, Haddad classificou-se como “o menos sectários dos esquerdistas” e comentou sobre o encontro de líderes progressistas em Vermon. “Eu gosto de ampliar, de conversar, de conhecer. Eu sou zero sectário porque eu acredito que a esquerda sectária nunca vai mudar o mundo. O meu papel (durante o encontro em Vermon) é estimular indivíduos e organizações, inclusive partidos brasileiros, a aderir a iniciativa internacional progressista, que ainda não tem um estatuto e ainda não tem uma cara”.

Além de Haddad, participaram do evento o professor de Princeton Cornel West, ator e ativista progressista Danny Glover e a prefeita de San Juan, Porto Rico, Carmen Yulín Cruz. Organizado pelo Instituto Sanders, a expectativa é que o encontro ajude a unificar o movimento progressista no mundo.

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“Tito e os Pássaros”: um filme sobre como vencer as sombras do medo https://nocaute.blog.br/2018/11/14/tito-e-os-passaros-um-filme-sobre-como-vencer-as-sombras-do-medo/ Wed, 14 Nov 2018 13:37:53 +0000 https://nocaute.blog.br/?p=42471 Em entrevista ao Nocaute, o diretor brasileiro Gustavo Steinberg fala sobre a animação que já está entre os 25 pré-indicados para concorrer ao Oscar de melhor animação em 2019.

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Em entrevista ao Nocaute, o diretor brasileiro Gustavo Steinberg fala sobre a animação que já está entre os 25 pré-indicados para concorrer ao Oscar de melhor animação em 2019.

Correspondente do Nocaute em NYC

A aventura de um menino que tem que salvar o mundo de um grande problema. “Tito e os Pássaros” é uma animação pertinente para os tempos que vivemos. Uma história de quando o mundo está conturbado e dominado pelo surto do medo, estabelecido e alimentado pela mídia.

Quando o filme começou a ser pensado, há oito anos, o presidente dos Estados Unidos sequer era candidato, mas o cineasta Gustavo Steinberg revela que foi o próprio Donald Trump uma das grandes referências utilizadas para a construção de um dos principais personagens da animação.

“Tito e os Pássaros” já está entre os 25 pré-indicados para concorrer ao Oscar de melhor animação em 2019. Vencedor do Anima Mundi deste ano, a película estreou em competição no International Annecy Animation Film Festival 2018 com grande entusiasmo do público. Nas últimas semanas, o Toronto International Film Festival 2018 abriu as portas pela primeira vez para uma animação brasileira. Nos Estados Unidos, um dos mercados mais exigentes do cinema no mundo, “Tito e os Pássaros” foi exibido na Animation Is Film em Los Angeles e, no último final de semana, em Nova York. Mas somente no início do ano que vem estreia de fato nos cinemas do Brasil e do mundo.

Delicadeza necessária

Tito e os Pássaros” é um filme infantil delicado e necessário. Necessário porque nos coloca diante da cultura do medo e nos faz refletir sobre como isso tem afetado as crianças – e não apenas elas, mas nosso cotidiano social. O medo, amigos, como nos ensina o pai de Tito, se pega pelas ideias. Necessário por sua plasticidade, beleza estética (que bebe no Expressionismo alemão) e que vem chamando atenção de grande crítica. Importante porque dentro dessa aventura somos conduzidos por uma impecável trilha sonora original assinada por Gustavo Kurlat e Ruben Feffer.

Além de Steinberg, “Tito” também tem direção de Gabriel Bitar e André Catoto; e conta com Denise Fraga e Matheus Nachtergaele (dando vida aos pais de Tito); Mateus Solano (interpretando o vilão Alaor Souza) e o menino Pedro Henrique (que encarna o personagem principal).

Enquanto o filme não chega às telonas, o espectador pode se divertir com o jogo que foi lançado recentemente e que ensina as crianças a entenderem o funcionamento das fake news (como elas são produzidas e como identificá-las). O site do game, que é gratuito, é super didático e conta com um material complementar para pais e professores de como trabalhar o tema com a meninada.

Steinberg, que também é cientista social e político, conversou com Nocaute antes da premier em NYC. Confira a seguir:

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Por que o título “Trump Tropical” não deve nos orgulhar? https://nocaute.blog.br/2018/10/16/por-que-o-titulo-trump-tropical-nao-deve-nos-orgulhar/ https://nocaute.blog.br/2018/10/16/por-que-o-titulo-trump-tropical-nao-deve-nos-orgulhar/#respond Tue, 16 Oct 2018 20:59:09 +0000 https://nocaute.blog.br/?p=40453 Afinal, por que se orgulhar de uma associação como essa quando, o presidente em questão, tem o maior índice de rejeição da história dos Estados Unidos?

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Afinal, por que se orgulhar de uma associação como essa quando, o presidente em questão, tem o maior índice de rejeição da história dos Estados Unidos?

Por Clarissa Carvalhaes
Correspondente do Nocaute em NYC
A comparação entre Jair Bolsonaro (PSL) e o presidente Donald Trump (Partido Republicano) tem sido uma bandeira para muitos eleitores do candidato brasileiro. Diante dos feitos e efeitos do republicano desde a sua posse, em janeiro de 2017, a comemoração do eleitor no Brasil é incompreendida por grande parte dos norte-americanos. Afinal, por que se orgulhar de uma associação como essa quando, o presidente em questão, tem o maior índice de rejeição da história dos Estados Unidos?
A avaliação do primeiro ano de mandato de Trump teve uma aprovação de 45%: o pior registro de qualquer um dos sete presidentes mais recentes, segundo o Instituto Gallup. O que faz Trump ser tão rejeitado no seu próprio país é a resposta para que os eleitores de Bolsonaro não se orgulhem do título “Trump Tropical”.

Ao Nocaute, o professor de Economia da Universidade de New York, Soloman Kone explica que a perspectiva econômica atual dos EUA é saudável: espera-se que a taxa de crescimento do PIB permaneça na faixa ideal entre 2% e 3%. A economia atingiu o pleno emprego (a taxa de desemprego é de cerca de 3,9%, a taxa mais baixa desde 1969), “mas essa perspectiva pode rapidamente reverter o curso se Trump levar a cabo uma guerra comercial total com a China… e/ou se o Fed (Federal Reserve, o banco central americano) for muito rápido para aumentar a taxa de juros”, diz.

O problema é que ambos já estão começando a colocar em cheque o bom desempenho dos resultados do governo Trump. A guerra comercial com a China não mostra sinais de desaceleração, e pode estar ainda pior. Atentos ao protecionismo econômico citado por Kone, mais de mil economistas, entre eles 14 vencedores do Prêmio Nobel, enviaram ao presidente um alerta de que o país pode viver uma nova Grande Depressão. Mas o Trump parece irredutível.
Imprevisibilidade e inconsistência
Na última sexta (12), o analista Matt Egan, disse à CNN, que o mercado de ações não está nada satisfeito com os resultados recentes do banco central americano. Isso porque o Federal Reserve (Fed) começa a se comportar exatamente como Kone prevê: elevando a taxa de juros. No Twitter, Trump disse que o Fed “enlouqueceu” e está “fora de controle”. Mas não se trata de um complô. Para Egan, o comportamento do banco, na verdade, é uma resposta a forma como Trump tem lidado com a economia e o país começa a sofrer com a inflação.
Para Kone, o mercado está preocupado com a imprevisibilidade e inconsistência de Trump. “Empresas, consumidores e investidores (nacionais e estrangeiros) atuam com expectativas que são horas extras estáveis. Um tweet polêmico (do presidente) pode criar caos e incertezas no mercado que podem prejudicar a economia a curto ou longo prazo. Ele deve ter cuidado e pensar antes de twittar. Por exemplo, o Federal Reserve Bank deveria ser independente (do governo). Como tal, o presidente não deve interferir com questões de política monetária, como a taxa de juros, o valor do dólar… Ganhos políticos são diferentes dos ganhos econômicos no longo prazo”, destaca.
Ao New York Times, o correspondente sênior de economia do The Upshot, Neil Irwin escreveu que a maneira mais honesta de falar dos resultados positivos de Trump é de que o presidente herdou de Barack Obama uma economia que havia percorrido um longo caminho em direção à cura. “Há muitos problemas que permanecem nos Estados Unidos, econômicos ou não, e o grau de crédito que o presidente merece pelo estado da economia é um debate aberto. Mas esta é uma banheira que já está bastante cheia e a água está subindo muito bem”.
Tolerância Zero
Se por ora, a água da banheira da economia de Trump ainda está subindo, em outros setores ela já entornou. Não existe relativismo diante do comportamento xenófobo de Trump. Eleito com a promessa de construir um muro na fronteira com o México para impedir a travessia de imigrantes, o presidente foi duramente criticado quando 3 mil crianças foram separadas dos pais e encarceradas em jaulas no início deste ano. Após o vazamento de fotos e áudios, o caso ganhou repercussão mundial. A jornalista Rachel Maddow, da MSNBC, chorou ao vivo enquanto tentava ler a reportagem sobre as crianças detidas no Texas. A revista Time estampou em sua capa uma arte que trazia a imagem de uma menina hondurenha de 2 anos diante da frieza de Trump. Rapidamente a foto tornou-se o símbolo do horror da política de “tolerância zero” de Trump.
Censura
Mas essa não foi a primeira vez que uma decisão de Donald Trump chocou o mundo. No ano passado, o presidente foi extremamente criticado ao anunciar que os Estados Unidos se retirariam do Acordo de Mudança Climática de Paris. Embora cada país opte por suas próprias contribuições, Trump tentou justificar que “os encargos financeiros e econômicos draconianos que o acordo impõe ao nosso país”.
O discurso não apenas não convenceu, como fez nascer uma espécie de motim. Quase que imediatamente após o anúncio de Trump, mais de 3 mil cidades, estados, empresas e outros grupos americanos declararam compromisso com o Acordo de Paris. O movimento batizado America’s Pledge, liderado pelo governador da Califórnia, Jerry Brown, e pelo ex-prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, se comprometeu a reduzir as emissões do país. Durante a abertura da cúpula climática internacional, Brown afirmou que a história não lembrará bem deTrump quando se trata de suas ações diante do meio ambiente. “Eu acho que ele será lembrado, no caminho que ele está agora – mentiroso, criminoso, idiota”.

As constantes críticas que partem de todos os lados diante dessas e outras tantas polêmicas que envolvem o presidente americano são, geralmente, rebatidas por ele no Twitter. É de lá que saem verdadeiras atrocidades que vão desde o assédio à funcionários da própria Casa Branca até a tentativa clara de censurar da imprensa. “Quando a mídia insana com sua Síndrome Trump Derangement – revela deliberações internas de nosso governo, isso coloca em risco a vida de muitos, não apenas jornalistas! Muito antipatriótico! 90% da cobertura da mídia da minha administração é negativa, apesar dos resultados tremendamente positivos que estamos alcançando, não é surpresa que a confiança na mídia esteja em um patamar baixo! A mídia é inimiga do povo americano”, disse Trump.

Em junho, a CNN, exibiu uma montagem de Trump atacando a imprensa em discursos e comícios do passado, inclusive chamando a mídia de “notícias falsas”, “escória absoluta”, “repugnante” e “muito desonesta”. Jeff Flake, senador que faz parte do mesmo partido que Trump, comparou o presidente ao ex-ditador da URSS, Joseph Stalin. A ONU, por meio do Conselho de Direitos Humanos, condenou o posicionamento de Trump afirmando que o presidente fere as obrigações do país de respeitar a liberdade de imprensa e o direito internacional dos direitos humanos. “Toda vez que o presidente chama a mídia de ‘inimigo do povo’ ou deixa de permitir que os repórteres façam perguntas sobre pontos desfavorecidos, ele sugere motivações ou atos nefastos”. Se diante de tantas coincidências mórbidas, o eleitor do Bolsonaro continuar encarando como elogios as comparações com Trump, o Brasil, de fato, está a caminho do precipício.

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