O Levante Popular da Juventude está fazendo uma campanha de arrecadação de fundos para pagar uma multa de R$ 5 mil imposta pela Subprefeitura de Pinheiros, em São Paulo, por “dano ao patrimônio e crime ambiental”. No sábado (15), os militantes foram à porta da casa do prefeito João Doria para fazer um ato contra privatizações na cidade e picharam o muro com a frase “SP não está à venda”.
Durante o escracho, um militante foi preso, acusado de ter pichado o muro. Para o Levante, a detenção é injusta porque não tinha nenhuma prova de que foi ele o pichador.
“Iniciamos uma campanha que conta com a solidariedade de todos que gostariam de dar o recado à João Doria: SÃO PAULO NÃO ESTÁ A VENDA!”, descreve a página da campanha. A arrecadação começou no dia 18 de julho e vai até dia 28 de julho. Clique aqui para acessar.
A multa foi publicada pelo subprefeito de Pinheiros, Paulo Mathias, no Facebook:
Uma reportagem exclusiva do Nocaute revelou que o prefeito aprovou um projeto de lei que permite a privatização de bens e serviços públicos sem fazer audiências públicas, enfrentando resistência até da base aliada. Veja: Doria aprova privatizações com votação na madrugada e sem audiência pública
A militante do Levante Popular da Juventude Jessy Dayane explica que a campanha é para pagar a multa e que a mobilização deve continuar para exigir participação popular na gestão. Assista:
