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Bolsonaro se irrita com popularidade do ministro da saúde maior que a dele e manda jornalista “às favas”

Nove horas em ponto, o presidente Bolsonaro apareceu em frente ao Palácio da Alvorada para falar aos jornalistas. Demonstrou grande preocupação com a economia e voltou a dizer que não se pode disseminar o pânico. “O pânico é uma doença tão grave quanto o vírus”, disse ele.

Demonstrando visivelmente irritação, ele insistiu na questão do pânico sem, no entanto, dizer se as pessoas devem ou não ficar em casa.

Quando foi perguntado sobre a popularidade do ministro da saúde, Luiz Mandetta, ser maior do que à dele, o presidente disse: “às favas se a popularidade do Mandetta é maior que a minha”. O presidente disse que está preocupado com o trabalhador informal, que tem a informalidade como seu único sustento.

Bolsonaro disse que irá se reunir hoje com governadores do Norte e Nordeste e, questionado sobre os governadores das outras regiões, disse simplesmente: “Não posso reunir todos ao mesmo tempo, depois eu faço”.

Todos sabem da crise criada entre Bolsonaro e os governadores João Doria, de São Paulo (que o chamou de “lunático”), e Wilson Witzel, do Rio. A aparição do presidente foi transmitida ao vivo pela CNN Brasil. Sua concorrente, a GloboNews, não mostrou ao vivo. O âncora da nova emissora no Brasil, Reinaldo Gottino, defendeu o presidente Bolsonaro dizendo que ele, apesar da crise com a imprensa, tem respondido aos jornalistas corretamente e com uma certa educação.

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