Nada muda. A escória da política brasileira volta assim sem mais nem menos, de repente, e vai parar nas manchetes principais da Folha de S.Paulo e do Globo.

Alexandre Garcia, o ex-global de carteirinha, estreou na segunda-feira (27) na CNN Brasil defendendo com unhas e dentes o presidente da República e afirmando que Bolsonaro é a prova de que a cloroquina cura o coronavírus. Tem coisas que tem cura, outras não.


Manchete de primeira página da Folha: “Maia dá aval a formação de bloco para enfrentar centrão”

O Globo: “MDB e DEM se afastam do centrão e enfraquecem base”

Estadão: “Drible no teto de gasto ganha apoio até na equipe econômica”

Vimos na Folha:
Pressionado, Doria muda regras e facilita abertura

Metroviários entram em greve hoje na capital

No Globo:
Itamaraty pediu visto de entrada nos EUA para Weintraub

Vacina dos EUA deve ficar pronta ainda este ano

No Estadão:
Estado de SP muda critério de UTI e afrouxa quarentena

Gestoras do País aumentam as apostas em fundos ‘verdes’

Fotos em destaque nas primeiras páginas:
Indianos usam guarda-chuvas para manter o distanciamento social (Folha).

Rio vota hoje projeto da prefeitura que pode regularizar as construções ilegais na periferia (O Globo).

Forças federais enviadas pelo presidente Donald Trump a Portland (governado pela oposição) ataca manifestantes contra o racismo (Estadão).

Leitura recomendada:
Artigo de Eric Nepomuceno no jornal argentino Página 12. Sempre acertando na mosca.

Na capa da revista semanal do PC francês L’Humanité Dimanche, o humor pode ser uma arma política.

Miguel Paiva:

Duke:

Aroeira:

Lor:

Laerte:


Em outubro de 1980, Alexandre Garcia, então porta-voz do ditador João Baptista Figueiredo, posou para a revista Ele Ela entre lençóis, como chegou ao mundo. Foi demitido e a partir de então, passou a ser porta-voz dos patrões.


