O Brasil parece que nunca vai chegar a seu destino. Com mais de mil mortos por dia, vítimas do coronavírus, o governo discute um pouco de tudo e não chega a lugar algum.
O nome dele é José Augusto Rosa, mas é conhecido como Capitão Augusto. É policial militar, 53 anos, deputado federal desde 2015, chefão da bancada da bala. Seu sonho é ser presidente da Câmara dos Deputados. De uns tempos pra cá, o capitão vem distribuindo a seus colegas de trabalho, anéis banhados a ouro, cafonérrimos. Ele garante que não é em troca de votos. Argumenta que seus amigos de direita e inimigos de esquerda, ficaram encantados com o anel e, por isso, mandou confeccionar vários para presentear a gregos e troianos. Capitão Augusto nasceu em Ourinhos e é filiado ao Partido Liberal, o PL.
Manchete de primeira página da Folha: “Taxa de cura da Covid-19 é 50% maior na rede privada”
O Globo: “Mais de 40% das famílias receberam auxílio em junho”
Estadão: “Estados apoiam reforma ampla nos tributos sobre o consumo”
Vimos na Folha:
Hidrocloroquina não tem eficácia, diz estudo nacional
Sob acusação de caixa 2, Alckmin é denunciado
Vimos no Globo:
Ministério foi alertado sobre cloroquina
Vitor Hugo é novo alvo de insatisfação de aliados
Vimos no Estadão:
Saúde recebeu alerta de falta de fármacos essenciais
Novo coronavírus entrou pelo menos cem vezes no País
A morte do cantor, compositor e cineasta Sérgio Ricardo, aos 88 anos no Rio, é capa da Ilustrada (Folha) e do caderno Segundo em Quarentena (Globo). Um dos grandes nomes da MPB, Sérgio Ricardo morreu de insuficiência cardíaca, após ser curado da Covid-19.
Fotos em destaque nas primeiras páginas:
Bolsonaro, infectado e sem máscara, conversa com garis nos jardins do Palácio da Alvorada (Folha e O Globo).
Os parques de São Paulo estão sendo reabertos com marcações para garantir o distanciamento entre as pessoas (Estadão).
Na capa da Carta Capital, Paulo Guedes conta com o Centrão para promover o desmonte final do Estado. Na capa da Veja, quem são os cancelados por algum motivo. De Anitta ao Doutor Drauzio Varella, passando pela princesa Isabel, Woody Allen e Sérgio Moro.
Pelo mundo:
Na capa da Time, a morte do líder do movimento pelos direitos civis e políticos, John Lewis. Na capa da Economist, quando o governo não tem limites para gastos.
Resgatamos na capa do jornal francês L’Humanité, o regime militar do presidente Bolsonaro.
Na revista italiana Il Venerdì, que circula às sextas-feiras com o jornal La Repubblica, uma matéria sobre a camisa amarela, que virou símbolo da direita e a campanha da Folha em resgatar a cor em nome da democracia.
Gostamos do caderno de ecologia do jornal italiano Il Manifesto.
Aroeira:
Miguel Paiva:
Em 1974, a revista Veja publicava em sua capa datada de 26 de dezembro, o “fiasco do século” que foi a passagem do cometa Kohoutek pela Terra. Depois foi a vez do Halley, em 1986 e agora, de novo, ficamos olhando para o céu tentando ver nem que seja o rabo do cometa Neowise que, dizem, anda por aqui. Aproveite porque ele só volta a aparecer daqui a 6.800 anos e, provavelmente, não estaremos mais aqui.
