E o Brasil vai caminhando sem ministro da Saúde em plena pandemia, e sem ministro da Educação em plena discussão sobre o que será do ano escolar.

Na manhã de sexta-feira (3), a chamada grande imprensa fez um verdadeiro auê com uma operação de busca e apreensão, apontando lavagem de dinheiro do tucano José Serra e de sua filha Verônica. No dia seguinte, como se fosse um cartel, a imprensa simplesmente deu como encerrado o assunto. E não se fala mais nisso.


Manchete de primeira página do Globo: “Atacado por ala ideológica, Feder desiste do ministério”

Folha: “Falta de UTI ameaça tornar vírus mais letal no interior”

Estadão (sempre preocupado com a economia): “Para cada vaga formal perdida, dois informais ficam sem trabalho”

Vimos no Globo:
Alcolumbre faz planos em busca da reeleição

Morre Martha Rocha, a mis que virou lenda, aos 83 anos

Vimos na Folha:
Aras endurece apoio e endurece contra bolsonaristas

Após 49 dias, juíza solta apoiadores do presidente

Vimos no Estadão:
Previdência dos militares tem o maior déficit

Rosângela Moro, mulher de Sergio, avisa que está escrevendo um livro sobre a passagem de seu marido pelo ministério de Bolsonaro. Não podemos deixar de não ler.

Fotos em destaque nas primeiras páginas:
Cariocas ignoram o coronavírus e se divertem na praia (O Globo)

Os atos antirracistas dos pilotos de Fórmula 1, na volta da temporada (Folha)

Novas aves aparecem em São Paulo durante a pandemia (Estadão)


Tristeza ao ler nos jornais, as mortes do ator Leonardo Villar, do escritor e diretor Antônio Bivar, da eterna Miss Brasil Martha Rocha e do maestro italiano Enrico Morricone. A semana começa ainda mais triste.


Vale a leitura da crônica de Joaquim Ferreira dos Santos – “Martha, ninguém tem o seu violão” – a última página do caderno Segundo na Quarentena, do Globo.

Aroeira:

Memória:


No Colorado, um veado, com muita fome, apareceu em um mercadinho e o simpático dono deu-lhe um punhado de cookies. Uma hora depois, ele voltou com toda a família. A historinha bombou nas redes sociais.


