Brasil

Quinhentos mil mortos

Apesar deste número assombroso no mundo, a pandemia de coronavírus está apenas na manchete principal do jornal O Globo. Na Folha, democracia. No Estadão, economia.

A partir da próxima quarta-feira, dia 1º de julho, o leitor da capital federal que procurar O Globo nas bancas, não vai encontrar. O jornal, fundado em 1925, não será mais vendido em formato de papel em Brasília e Goiânia. A pandemia de coronavívus está acelerando a morte dos jornais em seu formato tradicional.

Manchete de primeira página do Globo: “Mundo chega a 500 mil mortes e mais de 10 milhões de infectados”

Folha: “Para maioria, atos contra STF ameaçam democracia”

Estadão: “Crise derruba renda de microempreendedor para um salário”

Vimos no Globo:

Aras diz que Lava-Jato não é órgão autônomo

Governo erra e reduz benefício de quase 100 mil

Empresas e ativistas ampliam cerco global ao Facebook

Na Folha:

Igrejas e clubes sociais reabrem hoje em São Paulo

Internações crescem em cidades com mais abertura

No Estadão:

Escolas voltarão com médico e estúdio de TV

Sem racismo: O Estadão informa que a Suvinil está mudando os nomes de oito cores, afastando o viés racista. “Pele de pêssego” vai virar “Rosa Laranja” e “Pele Mulata” passa a ser “Lambari Roxo”

Fotos em destaque na primeira página:

A tristeza da volta do futebol sem público. Voltou por quê? (O Globo)

Ato anti-Bolsonaro na Avenida Paulista (Folha). Em um ensaio fotográfico, o jornal insiste que o amarelo será a cor da democracia daqui pra frente.

Uma cidade com o comércio diferente. São Paulo com portas abertas e portas fechadas (Estadão)

Pelo mundo:

A vitória dos ecologistas na França (notícia escondida pela imprensa brasileira) é capa do Libération (à esquerda) e do Figaro (à direita)

A capa do dia:

The New Yorker, com ilustração de Nelson Kadir

Caiu nas redes:

Um mapa interessante da literatura no Brasil

Aroeira:

João Montanaro, na Folha:

Onde foi parar o porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros?

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