Como os brasileiros estão avaliando o governo depois da prisão de Queiroz, o novo ministro da Educação e a investigação sobre Flávio Bolsonaro. Nas manchetes dos principais jornais, nada de pandemia que matou mais de mil pessoas na quinta feira (25).
Assim que a bomba estourou, Pinóquio disse que não conhecia um tal de Queiroz, nunca tinha visto mais gordo. Mesmo sabendo que ele havia sido preso na sua casa, perguntou para a repórter da GloboNews, jogando seu nariz para um lado e para o outro: “Quem disse que ele estava na minha casa?” Uma semana depois, o vaidoso Pinóquio, cujo sonho era ser capa da Veja, revelou à revista que era tudo mentira e que escondeu sim o Queiroz na sua casa em Atibaia. Virou capa.
Manchete de primeira página da Folha: “Aprovação de Bolsonaro segue estável após prisão de Queiroz”
O Globo: “Decisão do TJ coloca em risco investigação sobre Flávio Bolsonaro”
Estadão: “Bolsonaro atende ala militar e escolhe moderado para o MEC”
Vimos na Folha:
TJ-RJ concede foro especial a senador Flávio Bolsonaro
Liverpool acaba com jejum de 30 anos no inglês, e torcida ignora pandemia
No Globo:
Queiroz e Wassef, um ano e meio de relação
Isolamento cai para 48% na cidade do Rio
No Estadão:
Governo quer liberar mais de R$1.200 de auxílio
FHC: Aos 89 anos, três lives por semana
As fotos em destaque nas primeiras páginas;
A reabertura da Torre Eiffel, em Paris, depois de três meses fechada (Folha)
Teresinha de Jesus, 70 anos, foi a milésima paciente a receber alta no hospital de campanha do Morumbi (O Globo)
O lixo na represa de Billings, em São Paulo, aumentou com a pandemia (Estadão)
Os três principais jornais do país, vítimas do deadline, apenas registraram a morte da diretora Suzana Amaral, aos 88 anos, na noite de quinta-feira (25).
Revista Veja: O advogado Frederick Wassef agora diz que protegeu Queiroz para proteger Bolsonaro
Duas semanais:
- Na Economist, uma família espera a próxima catástrofe e, na Carta Capital, uma família bem trapalhona
- A América negra na capa da Time
Na capa da Il Venerdì, a revista de fim de semana do La Repubblica, mostra o impacto da pandemia na literatura italiana
Na capa do jornal inglês The Times, destaque para a grande conquista do Liverpool.
Aroeira:
O Brasil, que anda atualmente com a cultura tão maltratada, perdeu ontem no final da tarde, a diretora e roteirista Suzana Amaral, aos 88 anos. A diretora que levou para o cinema uma obra prima de Clarice Lispector, “A Hora da Estrela’, urso de Prata no Festival de Berlim, em 1985. Ficam, para sempre: “Hotel Atlântico”, “Uma Vida em Segredo”, “Sua Majestade Piolim”, com a sua marca registrada.