Eram seis horas da manhã quando funcionários do Ministério Público de Minas Gerais e policiais do Batalhão de Choque da Polícia Militar bateram à porta de uma casa de dois andares pintada recentemente de azul e roxo, no bairro São Bernardo, na capital mineira.
Estavam à procura de Márcia Oliveira de Aguiar, mulher de Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flavio Bolsonaro, preso em Atibaia (SP) na quinta-feira (18).
É nesta casa que morava a madrinha de Queiroz, Dona Penha, morta há um mês. Durante mais de quatro horas, os policiais vasculharam a casa, mas nada de Marcia.
Encontraram apenas algumas primas e outros parentes dela, que não sabem – segundo eles – onde ela se encontra.
A mulher de Queiroz, suspeita de participar do esquema das rachadinhas na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (ALERJ), é considerada foragida desde que Queiroz foi preso.
O Ministério Público já tinha notícias de que ela estava mesmo preparando uma fuga, com medo de ser presa. Dez e meia da manhã, a operação foi encerrada, mas a policia continua à procura.
Se a pergunta era “onde está o Queiroz? agora é “onde está a Marcia?”.
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