Brasil

Na mira da Justiça, Weintraub quer deixar o país o mais rápido possível

Logo depois de dar um abracinho de tchau no presidente Jair Bolsonaro, o ex-ministro da Educação, Abraham Weintraub, postou no Twitter um recado: “Aviso à tigrada e aos gatos angorás (gov bem docinho). Estou saindo do Brasil o mais rápido possível (poucos dias). NÃO QUERO BRIGAR! Quero ficar quieto, me deixem em paz, porém, não me provoquem!”.

Um dia antes de deixar o cargo, quando sua situação ficou mais complicada depois da revelação de seu áudio chamando os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) de vagabundos e que deveriam ir pra cadeia, o STF decidiu manter o agora ex-ministro como investigado no inquérito que apura ameaças, ofensas e fake news disparadas contra os integrantes da Corte e também de seus familiares.

Weintraub está em maus lençóis.

Nesta sexta-feira (19), economistas, empresários e intelectuais informaram que estão enviando uma carta aos países envolvidos, desaconselhando fortemente a indicação de Weintraub para o cargo prometido por Bolsonaro no Banco Mundial, alegando que ele não possui as qualificações éticas, profissionais e morais mínimas para ocupar o assento na Diretoria Executiva do órgão.

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