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O Brasil na expectativa do que pode acontecer após a exibição do vídeo da reunião ministerial

Eram 17 horas desta sexta-feira (22), quando o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Celso de Mello, liberou o vídeo da reunião ministerial do dia 22 de abril, peça usada pelo ex-ministro da Justiça Sergio Moro para acusar o presidente da República Jair Bolsonaro de interferência na Polícia Federal.

A surpresa maior foi assistir, ao vivo e em cores, o festival de palavrões ditos pelo presidente da República, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, dizendo que os ministros do STF deveriam ir pra cadeia, a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves alertando o então ministro da Saúde, Nelson Teich, de que o seu ministério está cheio de feministas que só querem a liberação do aborto e o ministro do Meio-Ambiente, além de dizer que quer prender governadores e prefeitos e Ricardo Salles, dizer que é preciso “passar a boiada” e afrouxar regras e normas ambientais.

Não era sabido que Bolsonaro chamou o governador de São Paulo, João Doria, de “bosta”, o governador do Rio, Wilson Witzel, de “estrume” e o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio, também de “bosta”. Bolsonaro, como já era sabido, disse que iria realizar trocas na Polícia Federal e que quer armar o povo para evitar uma ditadura.

Já Guedes, disse que se tudo der certo, Bolsonaro será reeleito. O Brasil agora espera o rumo que este vídeo pode dar ao processo, se vai ou não funcionar como prova real para um pedido de impeachment do presidente da República ou qualquer outra ação judicial.

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