No meio da tarde desta sexta-feira (22), o general Augusto Heleno, chefe do Gabinete de Segurança Institucional, divulgou uma nota classificando a possibilidade de apreensão do celular do presidente da República como uma “evidente tentativa de comprometer a harmonia entre os poderes”.
Heleno ameaça que qualquer iniciativa nesse sentido poderá ter “consequências imprevisíveis para a estabilidade nacional”. Repercussões vieram de todos os lados.
O presidente da OAB, Felipe Santa Cruz afirmou que o general Heleno deveria “sair de 1964”, enquanto o governador do Maranhão, Flávio Dino, disse que a mensagem pode levá-lo a ser enquadrado na Lei de Segurança Nacional.
Poucas horas depois, o presidente Bolsonaro decidiu que não entregará seu telefone celular à Justiça nem mesmo diante da determinação da Corte.
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