Juristas, líderes políticos, sindicatos e movimentos sociais apresentaram nesta quinta-feira (21) um pedido coletivo de impeachment contra Jair Bolsonaro. O documento, assinado por nomes como Celso Antônio Bandeira de Mello, Carol Proner, Roberto Requião e Luiza Erundina pede a cassação do presidente por apoiar manifestações antidemocráticas e tentar intervir na Polícia Federal.
Os partidos que assinam a petição são PT, PCdoB, PSOL, PSTU, PCB, PCO e UP. Cerca de 400 entidades também assinaram o documento, entre elas o MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), Associação Brasileira de Economistas pela Democracia, Marcha Mundial das Mulheres, Articulação dos Povos Indígenas do Brasil e Movimento Negro Unificado. Além de juristas como Celso Antônio Bandeira de Mello, Lenio Streck, Pedro Serrano e Carol Proner, e os ex-ministros da Justiça Tarso Genro, José Eduardo Cardozo e Eugênio Aragão.
O presidente é acusado de cometer crimes de responsabilidade, atentar contra a saúde pública e arriscar a vida da população por seu comportamento à frente da pandemia de coronavírus. “Bolsonaro não tem condições políticas, administrativas e humanas de governar o Brasil. Briga com todo mundo o tempo inteiro e não protege o povo. Tem de ser impedido” disse Gleisi Hoffmann, deputada federal e presidente do Partido dos Trabalhadores.
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