Dezesseis artistas e intelectuais divulgaram na manhã deste sábado um videomanifesto em defesa da cultura, da liberdade e da democracia. O documento é lido por Julia Lemmetz, Juca Kfouri, Debora Bloch, Arnaldo Antunes, Zélia Duncan, Marco Ricca, Armando Babaiof, Roberto Estrela Dalva, Chico Buarque, Malu Mader, Simone Spoladore, Chico César, Dira Paes, Marcos Breda, Barbara Paz, Zeca Baleiro, Fernando Morais, Paulo Betti e Lili Schwarcz.
A manifestação é uma iniciativa da Apaci – Associação Paulista de Cineastas, ABRA, Associação Brasileira de Roteiristas, APAN – Associação dos Profissionais do Audiovisual Negro, Cooperativa Paulista de Teatro e SATED – Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de São Paulo. Veja o vídeo, leia o texto.
“A Cultura é um conjunto de formas de ser e de existir do nosso povo. Nossos conhecimentos, nossos costumes e crenças.
As diversas culturas que formam a nossa nação formam o seu rosto e a sua alma.
O que produzimos na música, no teatro, no cinema, na dança, nas artes visuais, na cultura popular e em todas as demais linguagens, nos espelham e nos projetam para o mundo.
Sem a cultura não saberíamos quem somos. Sequer nos identificaríamos uns com os outros.
Todo o potencial criativo, toda a engenhosidade e inventividade de um povo se materializam na cultura, na ciência e na educação.
“A Cultura é um conjunto de formas de ser e de existir do nosso povo. Nossos conhecimentos, nossos costumes e crenças.
As diversas culturas que formam a nossa Nação formam o seu rosto e a sua alma.
O que produzimos na música, no teatro, no cinema, na dança, nas artes visuais, na cultura popular e em todas as demais linguagens nos espelham e nos projetam para o mundo.
Sem a cultura não saberíamos quem somos. Sequer nos identificaríamos uns com os outros.
O oxigênio da cultura é a liberdade. Uma cultura só respira e se desenvolve em democracia.
Com uma cultura tutelada não há um país. Com uma cultura censurada não há uma nação.
Determinar o que é cultura e o que não é, em nome de uma ideologia ou religião, é mentir sobre quem somos.
Uniformizar a cultura é perpetuar a ignorância e deseducar o nosso povo.
Colocar uma camisa-de-força na cultura resulta num país triste, prisioneiro.
O totalitarismo exclui. A cultura inclui.
O totalitarismo imobiliza. A cultura liberta.
Um país só será soberano e dinâmico com uma cultura viva, diversa e livre.
Só uma cultura livre de amarras garantirá um país inclusivo e democrático.
Cultura livre, já! Cultura livre, já! Cultura livre, já! Cultura livre, sempre!”
