Doze dias depois, policiais militares do Ceará encerraram na noite de domingo (1) , o motim que acabou provocando uma explosão de criminalidade no Estado. Representantes dos policiais e o governador Camilo Santana, do PT, fizeram um acordo que prevê punições menos pesadas aos amotinados que participaram do movimento.
O governador Camilo Santana, do PT, não cedeu a anistia exigida para encerrar a paralisação que provocou pelo menos 170 mortos.
O governo Federal chegou a enviar tropas das Forças Armadas e da Força Nacional para reforçar a segurança e, apesar da má vontade expressa publicamente por Bolsonaro e Moro, o governo do Ceará e os policiais chegaram a um acordo.
Bolsonaro fez uma live ameaçando suspender a GLO e estimulando os soldados a fazerem corpo mole. Moro disse que “policiais não podem ser criminalizados”.
No auge da crise, o senador licenciado Cid Gomes, irmão de Ciro, chegou a tentar uma negociação com os amotinados. Como não conseguiu, avançou com uma retroescavadeira em cima dos policiais e acabou levando dois tiros. Cid se recupera bem.
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