Logo cedo, ao ler as manchetes de primeira página dos três principais jornais do país, o susto.
Folha de S.Paulo
É sempre bom lembrar aquela manchete do UOL de 25/05/17, quando o então prefeito João Doria anunciou para os paulistanos: “A cracolândia acabou!”
Estado de S.Paulo
Isto significa que aumenta o número de brasileiros que estão ganhando mil reais.
O Globo
Pois é, e a imprensa comemorando o aumento do número de pequenos empreendedores no país. São aqueles que não pagam INSS. Lembram dos telejornais vangloriando a aprovação da reforma da Previdência?
Ainda na Folha:
Várias declarações de Lula foram feitas baseadas em reportagens da própria Folha. Quer dizer, se Lula mentiu foi porque a Folha mentiu. Isso, o jornal não reconhece. Não é confiável ler a Folha.
Aos poucos o filho de Bolsonaro vai sendo inocentado. Um dia será canonizado.
Na foto em destaque, a Alameda Dino Bueno, em São Paulo, o coração da cracolândia.
Ainda no Estadão:
Assunto de capa da revista do jornal espanhol El País.
Na foto em destaque, o uso excessivo de games por adolescentes.
Ainda no Globo:
Na foto em destaque, um problema brasileiro que dura desde 1500: lixo nas praias.
Na manchete do UOL, na manhã desta segunda-feira (3), o grande problema do coronavírus no mundo capitalista:
Na primeira página da edição de fim de semana do Wall Street Journal, ainda o desaparecimento gradual da floresta Amazônica.
Na primeira página do jornal português Diário de Notícias, uma boa ilustração para o Brexit.
Chegando às bancas, a Piauí de fevereiro.
Na segunda-feira, o charme do traço de Françoise Mouly na capa da New Yorker.
O cartum de Aroeira.
E pra fechar, Duke, no jornal mineiro O Tempo.