Brasil

Quem governa o Brasil?

No país do presidente sem partido, o vai-e-vem de medidas do governo, de atos de juízes que não se entendem, vão e voltam em suas decisões, esperar o que? O barquinho à deriva vai…

Parece uma pergunta de resposta óbvia. 

O presidente sem partido!

E parece que tem tanta propriedade para isso, que dispensou o partido pelo qual foi eleito.

Mas, um rápido sobrevoo sobre o seu mandato parece por em dúvida o óbvio.

O caso mais recente é o pacote anti-crime do ex-juiz.

A esquerda trabalhou bastante sobre o pacote e, entre mudanças, inseriu o juiz de garantias.

Essa nova figura no judiciário promoveria imparcialidade, uma vez que um seria o juiz responsável pela fase da investigação (o juiz de garantias) e outro o que operaria o julgamento.

O ex-juiz não gostou… a imparcialidade não foi bem vinda!

O presidente sem partido, contudo, não vetou.

Deu a impressão de que mandava!

O presidente do STF gostou da ideia… só pediu mais tempo para implantá-la.

O ex-juiz teria de absorver a derrota!

Veio, então, um juiz de plantão do STF, vice-presidente, e anulou a liminar do presidente do judiciário, disse que a imparcialidade custaria caro, e adiou a implantação sine die.

Claro, o plenário pode rever isso, mas, agora, sim, custou caro:

O Ministro, na prática, vetou o que o presidente sem partido não quis vetar… 

Desrespeitou o presidente do judiciário e desprezou o Congresso.

E o plenário não tem data estabelecida para analisar a questão. 

Olha o ex-juiz…

Aliás, o presidente sem partido ameaçou dividir o ministério do ex-juiz, mas, pasmem, voltou atrás!

O presidente eleito, às vezes, parece estar em pleno gozo de férias.

Por exemplo, se fosse depender dele a  maldita reforma da previdência, obra do ministro da economia, não teria passado.

Não porque não o quisesse, mas, por inação. 

Porém, o presidente da câmara pegou a causa do inferno e fez a reforma.

Olha o ministro da economia…

O presidente eleito, curiosamente, não faz diplomacia, sofre a diplomacia…

Ele deu tudo o que o presidente estadunidense pediu em relação a OMC (Organização Mundial do Comércio).

E o presidente estadunidense, que corre o risco de não mais o ser, não cumpriu nada do que prometeu em troca da subserviência!

E, depois, o presidente estadunidense cometeu um ato de guerra ou terrorismo de Estado… a escolha não muda o resultado.

E o presidente eleito apoiou.

E o presidente estadunidense deportou um grande número de brasileiros da forma mais vexatória possível, com algemas nas mãos e nos pés, e o presidente sem partido disse, em outras palavras, que jamais pediria ao presidente estadunidense para tratar bem os brasileiros e brasileiras!

E os que agradeciam por não estar aqui sob o presidente sem partido, ficaram sem escolha.

Olha o presidente estadunidense…

Tem muito mais casos, mas, haja espaço…

Afinal, quem governa o Brasil?

Parece que um bocado de gente, menos o presidente eleito.

Nosso luto vem do verbo lutar!

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