Brasil

O povo (iraniano) nas ruas

E os jornais brasileiros parecem ter medo de ver o povo botar o seu bloco na rua.

Nas primeiras páginas dos três principais jornais do país, chamada tímidas para os iranianos nas ruas pedindo a renúncia do líder supremo do país, que admitiu ter derrubado o Boeing 737 ucraniano por engano.

Folha de S.Paulo
O Globo
Estado de S.Paulo

Nas manchetes principais, a volta do lengalenga da nossa política:

Folha de S.Paulo
O Globo
Estado de S.Paulo

Na primeira página do Globo, o carnaval carioca já começou e começou com tumulto, com assaltos e correria em Copacabana.

A foto em destaque na Folha também é o carnaval no Rio.

O Estadão ignorou a folia…

Outros destaques:

“Ilusão sob medida para foto”. O Museu de Ilusões fará temporada no Rio, criando sensações de que as pessoas participam das ilustrações.

Folha:

“Morre ícone da direita”. O filósofo britânico Roger Scruton, crítico da esquerda, morreu aos 75 anos e mereceu condolências do presidente Jair Bolsonaro, o mesmo que não se manifestou após a morte de João Gilberto, ícone da Bossa-Nova.

Estadão:

Outros destaques:

No Globo, “França cobra fim da greve, mas parte dos sindicatos não cede”. O jornal não coloca no título que o motivo das greves é a reforma da Previdência proposta pelo governo conservador de Emmanuel Macri.

Na capa do Segundo Caderno, o ex-titã Charles Gavin analisa a importância do baterista do Rush, Neil Peart, morto na semana passada.

No Caderno 2 do Estadão, destaque para o lançamento do disco Cinzento, de Marcos Valle. A parceria do título é com o rapper Emicida.

O general iraniano Qassim Suleimani, assassinado pelos Estados Unidos no segundo dia de 2020, está na capa da revista semanal de informação alemã Der Spiegel.

Vale a leitura do artigo do nosso colaborador Eric Nepomuceno publicado no jornal argentino Página 12. “Brasil de Bolsonaro: “Você precisa endurecer e perder a ternura”

Clique para ler

Circulando nas redes:

A nossa capa hoje é a da New Yorker, por Diana Ejaita, ilustradora e designer têxtil nigeriana-italiana.

E o cartum é de João Montanaro, na página 2 da Folha

Notícias relacionadas