Brasil

Qué pasa?

Os jornais falam em impasse e crise. Evitam falar que houve um golpe na Bolívia.

Manchete principal de primeira página no Globo:

Copidescando: Bolívia busca uma saída constitucional para golpe.

Estadão:

Copidescando: Sem governo porque golpistas derrubaram o presidente, Bolívia vive caos; Evo se asila no México.

A Folha optou para a crise interna, verde e amarela:

Copidescando: Bolsonaro, com medo dos laranjas, decide sair do PSL e criar partido partido.

Os três principais jornais do país optaram por fotos da Bolívia na primeira página.

Na Folha, um manifestante pró-Evo ferido.

No Estadão, a casa do ex-presidente em Cochabamba, totalmente destruída.

O Globo preferiu o caos nas ruas de La Paz.

Outros assuntos:

Na Folha um longo artigo mostra, com gráficos, a vingança do presidente Bolsonaro, inimigo número 01 da TV Globo. Relatório do TCU mostra que o governo Bolsonaro diminuiu assustadoramente o volume de publicidade do governo para a Globo. Os queridinhos do presidente agora são RecordTV e SBT.

Ainda na Folha, o presidente da República fala em lei de segurança contra o líder da oposição a seu governo, Luiz Inácio Lula da Silva.

O Estadão começa uma série de reportagens sobre os novos desafios da República. Cinquenta e três líderes e intelectuais foram ouvidos.

No Globo, ex-ministros da Cultura se reúnem contra censura.

Governo lança pacote de emprego para jovens.

Ministro Celso de Mello faz defesa da imprensa livre.

Na capa do Caderno 2 do Estadão, Milton Hatoum lançando “Ponto de Fuga”, continua a trilogia sobre a formação de vários jovens durante a ditadura militar brasileira.

Destacamos:

A foto de Evo Morales tuitando no local onde dormiu a primeira noite após o golpe (Folha)

A foto de Bolsonaro, um cara completamente fora de foco (Folha)

A foto de ovos de tartaruga nas areias da Barra (O Globo)

Pelo mundo, uma pesquisa exclusiva de grau de confiança publicada na revista Le Nouveau Magazine Littéraire mostra que 91% dos franceses confiam nos bombeiros, 88% nos enfermeiros, 76% nos militares, 74% nos professores, 74% nos agricultores, 55% nos intelectuais, 37% nos jornalistas, 29% nos banqueiros e 21% nos ministros.

O nosso cartum de hoje é do Renato Aroeira.

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