Como se estivesse vivendo em plena ditadura, o governador do Rio, Wilson Witzel, do Partido Social Cristão, encaminhou uma intimação ao jornalista Luis Nassif, editor-chefe do blog GGN. Dois homens da Polícia Civil de São Paulo, um deles com arma na cintura, bateram à porta da casa de Nassif e entregaram a ele uma carta intimando-o a dar explicações sobre as declarações que fez, chamando Witzel de genocida.
Nassif, depois de ser intimado, disse: “Peço desculpa ao governador Wilson Witzel se ele se sentiu ofendido, mas tem um jeito simples de resolver essa situação: é ele deixar de ser genocida”.
O jornalista acredita que Witzel estimula a polícia a matar indiscriminadamente, com sua política de “atirar na cabecinha” Foi alertado por especialistas em segurança sobre o erro em insistir nessa política e ignorou os conselhos. Para Nassif, Witzel deveria ser responsabilizado em tribunal internacional, por crimes contra a humanidade, da mesma forma que aconteceu com o ditador chileno, Augusto Pinochet.
