Depois que o presidente Bolsonaro passou um pito na mídia, com ameaças, a imprensa descobriu o otimismo.
Antes de colocar os pés na segunda-feira, vamos dar uma passada no fim de semana. Os três principais jornais do país enxergaram uma luz no fim do túnel. Mesmo que apagada.
A Folha de S.Paulo saiu no domingo saiu com uma meia sobrecapa em preto, defendendo a liberdade de expressão. Bolsonaro, além de colocar o jornal do esgoto, anunciou que vai cancelar as assinaturas da Folha que diversos órgãos do governo fazem.
A capa do suplemento Ilustríssima publicou uma bela reportagem ilustrada sobre a tragédia de Brumadinho, Fotos impressionantes.
O jornal O Globo de domingo publicou uma reportagem comovente sobre o que os moradores de rua carregam em suas sacolas. De preservativos a batom, de remédios a escovas de dentes. Uma tristeza de corpo inteiro.
Começando a semana
Manchete principal da Folha:
Do Estadão:
O otimismo continua no Globo:
O exame do Enem sem tocar na ditadura militar brasileira, em socialismo e com uma foto da prova vazada, está nas primeiras páginas dos três principais jornais do país.
O Globo dá destaque para uma foto no alto da página para a goleada do Flamengo, quatro a um em cima do Corinthians.
O Globo e o Estadão destacaram o vazamento de óleo que chegou a Abrolhos.
Na Folha:
A Folha dá espaço para o governador do Rio, Wilson Witzel, defender a sua política de segurança
As polêmicas provocadas por Jair (ameaças à imprensa e interferência na questão da Casa 58) e Eduardo (ameaça de voltar o AI-5), ficaram para o segundo plano.
Chegando às bancas esta semana, o número 158 da revista Piauí e Machado de Assis na capa da revista de literatura Quatro Cinco Um.
Bruce McCall assina a capa da revista The New Yorker desta semana.
E o cartum de João Montanaro, na Folha, vale mais que um editorial.