Ficamos com a impressão que o atual governo é um negócio em família. Temos o Zero1, o Zero2, o Zero3 e o Zero à esquerda, ou melhor, à extrema-direita.
O nome Eduardo vira manchete, sem precisar do sobrenome.
Bem como Carlos e Flávio. Na manchete principal do Globo, temos:
O cartunista Chico Caruso ilustra bem na primeira página.
A manchete principal da Folha é:
Eduardo substitui Joice Hasselmann, sua inimiga, digamos, quase mortal.
O otimista Estadão, uma espécie de Velhinha de Taubaté, deixa de lado a briga do PSL e mancheta:
As praias oleosas do Nordeste voltam a ganhar fotos no Estadão e no Globo.
Na Folha, um cartum da Laerte diz tudo.
A ideia da foto não é nova, mas Eduardo (não é preciso dizer o sobrenome) aparece na foto de Pedro Ladeira como um santo. Seguramente, do pau oco.
Na primeira página, a Folha ignora solenemente as eleições de domingo na Bolívia.
O Globo registra:
O Estadão também registra:
A situação no Chile:
Estadão:
O Globo:
Folha:
Micro registros do fracasso do premier Benjamin Netanyahu nos três principais jornais do país.
A maior exposição sobre Leonardo da Vinci, no Louvre, em Paris, ganhou a capa do Segundo Caderno do Globo.
O craque argentino Lionel Messi, quem diria, virou musical e está na capa do Caderno 2 do Estadão.
Pelo mundo, destacamos o grafismo da Vogue Itália, que foge do lugar-comum.
A edição italiana da Rolling Stone estampou apenas na versão digital da revista, a cantora Elettra Lamborghini na capa, herdeira dos Lamborghini dos carros de luxo. Os editores ficaram temerosos de estampar Elettra de “Maculata Concezione”.
Lembrando que a cantora alemã, Nina Hagen, já apareceu assim numa capa de disco, nos anos 1980.
O Nocaute encontrou uma capa curiosa da revista semanal Mladina (Juventude), da Eslovênia, tripudiando com Donald Trump. A revista está nas bancas.
E hoje tivemos Laerte em dose dupla na Folha. Ela está também na página A2. É o que andamos dizendo aqui: Mais vale uma Laerte na mão do que mil artigos de Merval Pereira no Globo.
