Agora é guerra! Basta folhear nossos jornais para perceber que já ouvimos disparos para todos os lados. Quem vai vencer a batalha?
Quem poderia imaginar que, antes de completar dez meses no poder, o presidente Jair Bolsonaro seria chamado de vagabundo pelo líder do PSL, o partido dele? E isso estaria na página A4 da Folha de S.Paulo, como título principal:

O clima, instável sujeito a trovoadas e tsunamis, tomou conta dos principais jornais do país nesta sexta-feira.
No Globo:

No Estadão:

Na Folha:

No Valor:

O assalto no aeroporto de Viracopos, em Campinas, virou foto principal de primeira páginas no Estadão e na Folha. Três mortos e cinco feridos. Aproveitamos para perguntar: E aquele ouro todo que foi roubado no aeroporto de Guarulhos. Que fim levou?


Fernando Henrique Cardoso, lançando o terceiro e último volume dos seus diários, voltou com tudo ao noticiário, inclusive perguntando se Luciano Huck, o do Caldeirão, deixará de ser celebridade para tornar-se líder? No Estadão.

Os colunistas estão assustados!
Bernardo Mello Franco, no Globo, acredita que, neste ritmo só sobrarão o Zero 1, o Zero 2 e o Zero 3.

Nelson Motta, agora colunista político, também no Globo, diz que o antipetismo elegeu Bolsonaro e agora o antibolsonarismo, vai eleger um candidato da oposição. Termina desejando Feliz 2022 para todos.
J.R.Guzzo, recém saído da revista Veja, depois de décadas, assina artigo na Folha dizendo que só o tempo livrará o país dos ministros do Supremo. Assunto censurado na Veja.

Reinaldo Azevedo, também na Folha, garante: “O populismo judicial é nefasto”.

No Estadão, Fernando Gabeira volta às origens, chorando o óleo derramado nas praias do Nordeste.
O Estadão celebra o centenário de Orlando Drummond, o Seu Peru, da Escolinha do Professor Raimundo.

E o Globo chora a morte de Maurício Sherman, criador de inúmeros programas na Rede Globo.

Lula volta à capa da revista Veja, como “fator”. A revista parece que já deu por encerrado o mandato de Bolsonaro e parte para a primeira pesquisa eleitoral para presidente em 2022. Aí tem.
“Arranca-rabo no laranjal” foi um bom título que a Carta Capital estampou na capa.
Bolsonaro e o Delegado Waldir cairam na rede, ainda juntinhos.

Na capa da Capa, o jornal que só tem capa, os filhotes de Bolsonaro.
Os curdos, largados ao deus dará, na capa da Economist.
A França comemorando os 75 anos do jornal Ouest-France, com um número especial.
E a mesma França, festejando o nascimento de mais uma revista semanal de informação, de papel, nas bancas: La Croix L’Hebdo, um novo produto do tradicional jornal católico La Croix.
Os cartuns que gostamos:
Marcus Vinícius, via Jornalista Livres
Amarildo, via redes sociais
