Os principais jornais do país, de repente, se esqueceram das manchas de óleo que apareceram no nordeste brasileiro. Elas sumiram das primeiras páginas.

“Procura por crédito tem maior crescimento em 9 anos” é a manchete principal do Estadão.
No Globo:

Na Folha:

Destaques na Folha:



No Globo:


No Estadão:

Irmã Dulce, agora santa, canonizada no sábado, reina em grandes fotos nas primeiras páginas do três principais jornais do país.

O petróleo, que passou a semana frequentando as primeiras páginas, de repente, sumiu. A Folha ainda noticia e registra o aparecimento de barris da multinacional Shell no litoral sergipano.

O que observamos:
A Folha, olhando para o próprio umbigo, anuncia a participação de Tabata Amaral no programa Roda Viva, hoje à noite, como deputada e colunista da Folha. E informa apenas um integrante da bancada de entrevistadores: O repórter Joelmir Tavares, da Folha. O leitor ficou sem saber quem são os outros participantes da bancada.

Também na Folha, na coluna de Monica Bergamo, chama a atenção a foto da atriz Letícia Colin, grávida de sete meses.

E ainda na Folha, na página A8, Eduardo Bolsonaro aparece com uma camiseta ironizando a sigla LGBT. Mas não publicou o que circula nas redes sociais, uma foto em que acrescentaram o Q, de Queiroz.

O que vimos por aí:
O ataque a sinagoga, em Berlim, assunto de capa da alemã Der Spiegel.
Na primeira página do francês Le Monde, uma pergunta: “O Capitalismo acabou?”
Trump massacrado está na capa da New York.
Uma boa capa da Time Out Lisboa.
A sempre impecável capa da New Yorker.
E a charge de João Montanaro na Folha.

