Brasil

PSL, um partido partido

Primeiro foi Alexandre Frota, ex-ator pornô, aquela espécie de papagaio de pirata de Bolsonaro durante o período eleitoral. Chegou a ser cotado para o cargo de ministro da Educação, o que muitos entenderam como piada, mas que tinha um fio de verdade.

Frota foi expulso do PSL de Bolsonaro e saiu atirando, depois de acertar com o PSDB de Fernando Henrique Cardoso, aliás, de João Doria. Depois surgiu o rumor Joice Hasselmann, que também poderia deixar o partido, o que não se confirmou. Na terça-feira (8), o presidente chutou o pau da barraca do PSL, pedindo a um fã que gravou uma selfie com ele na porta do Palácio do Alvorada, para esquecer o partido, porque “ele está muito queimado”.

Ele é Luciano Bivar, deputado federal e presidente do PSL, que na manhã desta quarta-feira (9), garantiu que o presidente Bolsonaro já é carta fora do baralho do partido. Bivar disse que “a fala dele foi terminal, ele já está afastado. Não disse para esquecer o partido? Está esquecido”. Bivar solicitou uma reunião com o ministro da Justiça, Sergio Moro, para lhe dizer que o PSL estará “sempre com os ministros” para aprovar matérias importantes para o Brasil”.

Depois disso, Frota, ex-PSL, disse que “se Bivar estiver queimado, Bolsonaro está carbonizado”. A briga está apenas começando.

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