Brasil

O tal toma lá, dá cá!

O governo tenta fazer o que pode e o que não pode pra agradar os políticos e aprovar a reforma da Previdência.

A Folha de S.Paulo chegou hoje cedo às bancas, anunciando em sua manchete principal de primeira página:

O que o jornal chama de crise é a insatisfação dos políticos que querem mais e mais dinheiro. A reforma, desidratada, caminha a passos medianos.

No Estadão,

O ministro Paulo Guedes está se irritando, a cada dia que passa.

O Globo, porta-voz da reforma da Previdência e da operação Lava Jato, tem como manchete:

Na foto do Globo, o quarteto de juízes – Marco Aurélio, Gilmar, Toffoli e Lewandowiski – caminha para o plenário do STF.

A tal “ameaça” está tirando o sono da família Marinho.

A edição de hoje do Globo, tem duas curiosidades. A primeira, o cartum de Chico Caruso. Ontem ele falou de Lula Livre e hoje fala de Gilmar lavando à jato. Logo o Gilmar Mendes, cuja fala de ontem no STF, foi devidamente podada do Jornal Nacional, o jornal da casa.

O mesmo aconteceu com o colunista e imortal Merval Pereira, cuja coluna na edição de hoje fala do juiz Gilmar Mendes que, para o colunista de direita, “aproveitou para tratar do assunto a que mais se dedica, falar mal dos procuradores de Curitiba e de Sergio Moro”. Pena que os telespectadores do Jornal Nacional, que escondeu Gilmar, não viram.

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Ainda no Globo,

Articulação falha significa que não conseguiram chegar a um acordo sobre o tal toma lá, dá cá.

Na foto de primeira página da Folha, Dias Toffoli caminha entre Bolsonaro (de gravata azul) e o novo procurador Geral da República, Augusto Aras (de gravata verde e amarela).

O Estadão preferiu o galã Tarcísio Meira, em plena atividade aos 84 anos, na sua primeira página.

Na Folha, uma entrevistas com Mikhail Cancellier, filho do reitor da UFSC, Luiz Carlos Cancellier, que se suicidou há dois anos, depois de ter sido destituído, preso e humilhado pela operação Ouvidos Moucos. Mikhail revela que Luiz Carlos buscou uma morte violenta e que ele tem medo de ser preso como o pai.

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O Estadão informa a seus leitores que o caso Odebrecht aumenta ainda mais a crise peruana, a que levou a vice-presidenta a renunciar ao cargo, depois de ser empossada. A crise segue.

Pelo mundo, temos:

Enquanto o ex juiz e atual ministro da Justiça, Sergio Moro, continua sendo louvado pela imprensa brasileira, o jornal Página 12 da Argentina, passa as coisas à limpo e mostra um revés judicial para Moro.

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Na capa da semanal britânica New Statesman, Boris Johnson de Pinóquio, um clássico do jornalismo brasileiro e internacional.

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A Time que saiu hoje tem, na capa, a advogada e senadora Kamala Harris, democrata, de origem indiana e afro-americana, disposta a entrar na corrida presidencial do ano que vem.

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A semanal portuguesa Visão pergunta se vamos parar de comer carne? Talvez não, mas cresce o número de pessoas que não querem mais saber de carne.

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No Le Monde, um obituário à altura da voz da cantora americana Jessye Norman, morta essa semana.

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E no mesmo Monde, uma matéria de página dupla sobre o grafismo nas manifestações em Hong Kong. Para o jornal, os protestos já têm suas logomarcas, como em maio de 1968.

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Fechamos a quinta com Nani, um cartunista genial.

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