O ex-presidente Lula, que deixou o poder há nove anos, continua nas manchetes dos principais jornais do país. Isso mostra a sua importância como estadista.
O assunto que não estava na escalada do Jornal Nacional na noite de segunda-feira (30), está na manchete principal de primeira página de dois dos mais importantes jornais do país.
Na manchete do Estadão, o caos para o qual nosso país caminha:
Na Folha, grande destaque para os 70 anos da China comunista, informando abaixo que Hong Kong faz sombra às comemorações. Bem Folha.
Ainda na Folha, o programa Bolsa Família, que volta a ter fila de espera e pode encolher.
Forte a imagem de capa da Ilustrada. A reportagem mostra que os conflitos entre ricos e pobres ganham contornos sangrentos e literais no cinema.
No Globo, o destaque da foto faz parte da briga do jornal cm o prefeito Marcelo Crivella. O jornal pergunta; “Cadê a obra que deveria estar aqui?”
O Globo destaca também:
O jornal evitou no título e aqui vai, devidamente copidescado: “MEC libera R$2 bi que havia cortado da Educação”.
E registra, na primeira página, a morte do jornalista Newton Carlos, aos 91 anos.
O Estadão, ao contrário da Folha e do Globo, ao invés de informar a manipulação para soltar Lula, preferiu dar como título na primeira página, uma frase que saiu da boca do presidente da República:
Bolsonaro não deve ter entendido que trata-se de uma jogada da Lava Jato.
O Estadão, que não publicou uma linha sequer sobre os vazamentos divulgados pelo site The Intercept, diz na primeira página:
A informação veio de vazamentos…
A matéria principal do Caderno 2, uma auditoria pode levar ao fim, o sonho de Inhotim, um museu a céu aberto, perto de Brumadinho, em Minas Gerais, que já recebeu, só este ano, 175 mil visitantes.
Pelo mundo!
Na primeira página do jornal chinês Renmin Ribao, a grande cobertura dos 70 anos da Revolução Chinesa.
O francês Libération também dá reportagem especial e capa para os chineses.
Salute, o suplemento de Saúde do italiano La Repubblica publica hoje uma boa matéria sobre a dieta para quem tem mais de 100 anos. A longevidade humana já é uma realidade.
O cartum escolhido é assinado pela Laerte, na Folha.
