Os advogados do ex-presidente Lula, preso há 536 dias em Curitiba, decidiram denunciar na Organização das Nações Unidas (ONU), falas do presidente Jair Bolsonaro feitas ontem na Assembléia Geral, argumentando que elas foram incompatíveis com a Constituição ao ferir a presunção de inocência.
Em seu discurso, Bolsonaro disse que “presidentes socialistas” que o antecederam “desviaram centenas de bilhões de dólares comprando parte da mídia e do parlamento, tudo por um projeto de poder absoluto”. A defesa de Lula diz que irá novamente ao Comitê de Direitos Humanos da ONU porque “não há qualquer decisão judicial condenatória definitiva contra Lula que permita afastar essa garantia constitucional da presunção de inocência por qualquer órgão do Estado brasileiro”, disseram eles.
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