Brasil

Como começou a sexta-feira, 6

Começou com o nome Aras nas manchetes, o nome que vamos ouvir falar muito daqui pra frente.

Vamos começar pelo Estadão. Na manchete principal:

Resumindo: O presidente da República está se lixando pro ministro da Justiça, pro Ministério Público Federal e para seus fiéis.

O jornal destaca ainda:

A colunista de direita, Eliane Catanhêde, quem diria, está perplexa com o governo Bolsonaro

Vamos ao Globo:

é a manchete principal

Guedes zomba de Brigitte Macron, dizendo que “ela é feia mesmo”. Como se não bastasse o chefe dele dizer besteiras, agora temos um Posto Ipiranga falando asneiras.

Metrô fecha buracos onde enterrou R$1 bi. Continuamos sem saber onde o carioca estava com a cabeça quando elegeu Wilson Witzel governador.

“MP: Queiroz agiu para blindar Flávio”, na primeira página do Globo. O jornal publica “diálogos obtidos pelo MP”, mas não divulga “diálogos obtidos pelo site The Intercept”. Já perceberam, não é mesmo?

No Segundo Caderno, o jornalista e escritor Laurentino Gomes, que acaba de lançar o livro “Escravidão”, diz: “Precisamos de outra Abolição”. Está mais do que certo.

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Agora, a Folha:

Na manchete principal:

O jornal dos Frias destaca ainda a greve dos motoristas de ônibus, Guedes estudando medidas de combate ao desemprego e o presidente que vetou 36 pontos de lei de abuso de autoridade.

Vale a leitura, na página A3 da Folha, do artigo assinado pelo jornalista e escritor argentino Bruno Bimbi. Valeu a pena eleger Bolsonaro?

Não precisa ser astrólogo para perceber que o nome de Rachel Dodge vai começar, aos poucos, a desaparecer das páginas dos jornais. O que não deixa de ser uma boa notícia.

O que mais temos?

Na capa da Carta Capital, Lula! O ex-presidente falou a Mino Carta e Sergio Lírio: “Estou aqui e os canalhas estão livres”. Pois é. Os canalhas ficam calados e todos nós sabemos que quem cala consente.

Na capa da Veja, um ano da facada em Bolsonaro que, segundo a revista “mudou a história”.

Nas redes sociais, o apelo da UNE para o Dia da Independência.

A revista semanal britânica The Economist, a vitória vazia, sem motivos para comemoração, do presidente Assad, da Síria.

Na capa da também britânica New Scientist, intestino saudável, mente feliz. Nos faz lembrar de “Coração Tranquilo”, uma velha canção de Walter Franco: “Tudo é uma questão de manter/A mente quieta/A espinha ereta/E o coração tranquilo”.

Hoje não temos cartum.

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