Brasil

Como começou a sexta-feira

Começou com a Amazônia em chamas nas primeiras páginas do mundo inteiro. E agora, depois que a casa pegou fogo, Bolsonaro tenta esconder a fumaça.

O Globo
Estado de S.Paulo
Folha de S.Paulo
Valor Econômico, pisando em ovos.
Correio Braziliense

E as fotos das chamas destruindo a nossa floresta foram parar no alemão Süddeutsche Zeitung, do americano Washington Post, do mexicano El Financiero e do italiano La Repubblica, entre outros.

Foi parar também na capa da revista Exame.

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Para fechar o assunto Amazônia, a charge de Duke, no jornal mineiro O Tempo.

E uma arte gráfica que bombou nas redes sociais.

Tem outros assuntos nos jornais de hoje.

O clima péssimo, que a imprensa chama de “tensão”, entre Moro e Bolsonaro, está na primeira página apenas do Globo: “Eu indico, não o Moro”.

O fechamento do aeroporto de Santos Dummont, a partir de amanhã, para obras, também ganhou chamada com foto no Globo. Não falam que o último a sair deve apagar as luzes.

Na primeira página do Estadão, Ulalá!, o premiê britânico Boris Johnson, colocando o pé na mesinha de centro do presidente francês, Emmanuel Macron.

O editorial do mesmo Estadão conclama o povo a ir às ruas… para fazer compras: “Sem consumo, o país encalha”, diz o título.

A Folha diz que o “silêncio de Moro incomoda cúpula”. Na verdade, impressiona o Brasil inteiro.

Preocupado, o colunista Merval Pereira, no Globo, diz que “a crise ambiental em que o país está metido pode ser letal para o agronegócio”. Pois é, a preocupação do imortal é o agronegócio.

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A revista Carta Capital mostra, na capa, Bolsonaro como senhor do feudo.

Na Veja, “O paradoxo Bolsonaro”. No dicionário, paradoxo significa: “falta de nexo ou de lógica; contradição.”

E na capa da Época, o governador do Rio comemorando a ação da polícia carioca na história do sequestro do ônibus na ponte Rio-Niterói. Uma das imagens mais patéticas desses tempos sombrios que vivemos.

Pelo mundo, saudamos uma bela pauta da Il Venerdì. Na revista de fim de semana do italiano La República, um perfil, com entrevista, com Joe Sims, do Partido Comunista dos Estados Unidos: “Um comunista em Manhattan!”

E, pra terminar, a bela capa da Guardian Weekly, a crise em Hong Kong.

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