A semana começou com manchetes variadas nos principais jornais do país e com um silêncio em torno de Moro, que não abriu o bico para comentar a crise na polícia, comandada por ele.
Na Folha, o Rodoanel em São Paulo, sob investigação de corrupção, já gastou uma enxurrada de dólares a mais do que o previsto. Mais uma obra dos governos tucanos. Na manchete:
No Estadão, o governo que não sossega enquanto não mexer no ensino. Na manchete:
No Globo, a mexida é na corrupção. Na manchete:
Destaques da Folha na primeira página:
Em entrevista, o sociólogo José Pastore chama a atenção para os 50 milhões de brasileiros desempregados, entregues à própria sorte.
Desde que Temer deu o golpe e assumiu o poder, o Brasil não puniu sequer uma pessoa por morte de 300 presos.
O promotor Deltan Dellagnol continua batendo na tecla de que tudo que faz e é vazado pelo site The Intercept, está dento da lei.
A onda agora é jogar o presidenciável Alberto Fernándes contra a vice na sua chapa, Cristina Kirchner.
O destaque fotográfico é para os 50 anos da Embraer.
No Globo, a foto da capa é da exposição “Raízes”, do artista dissidente chinês Ai Weiwei, que abre quarta-feira, no Rio.
O Globo viu também acenos de paz entre o candidato às eleições de outubro na Argentina, Alberto Fernández, e o destemperado Jair Bolsonaro, que voltou a atacar “a esquerdalha argentina”.
No Estadão, o jornal garante que a inflação está sob controle, os juros em queda e os bancos aumentaram a concorrência. Com isso, o mercado imobiliário “esboça retomada”. Ver pra crer.
Temos Bolsonaro atacando o presidenciável argentino, Alberto Fernándes e, na foto principal, o surrealismo do artista norte-americano, Man Ray, que chega ao CCBB de São Paulo.
Encontramos, bem escondidinho:
Na Folha, uma notícia de que o Papa Francisco está feliz da vida com a provável vitória do oposicionista na Argentina, Alberto Fernández.
Pelo mundo, vimos:
Na capa da M, a revista de fim de semana do Le Monde, uma grande reportagem sobre um sonho inacabado do arquiteto Oscar Niemeyer. A revista mostra a Feira de Trípoli, no Líbano, com fortes influências da arquitetura de Brasília. A Feira, que começou a ser construída em 1963, nunca chegou a ser totalmente concluída.
Na primeira página da edição de fim de semana do Le Monde, quem diria, o mosquito Aedes Albopictus, conhecido como Tigre Asiático. Ele chegou à França e é transmissor da febre amarela.
Na primeira página do alemão Frankfurter Allgemeine, o nosso abacate, exótico para eles, e seus benefícios para a saúde.
Destaque para a edição britânica da Vogue, que colocou as mulheres superpoderosas na capa.
E para o artista Edward Steed, que fez a sua primeira capa para a New Yorker, que saiu hoje. Uma visão original e psicodélica do fundo do mar, nesses tempos que não estão pra peixe.
