Brasil

Como começou a sexta-feira

Começou com a articulação para afastar o promotor da Lava Jato, Deltan Dallagnol, segundo a manchete de primeira página da Folha de S.Paulo.

Com esta manchete, a Folha deu o pontapé inicial na expectativa de ver a queda do procurador. O jornal anunciou, também, na primeira página, o que o Supremo Tribunal Federal fez no primeiro dia de trabalho, na volta do recesso:

Não foi pouca coisa.

Na manchete do Estadão:

O jornal diz que região ficou só com 89 milhões de reais dos 4 bilhões contratados até julho com governadores e prefeitos do Brasil inteiro.

Na manchete do Globo:

Na primeira página, o jornal diz que Celso de Mello critica Bolsonaro por “inaceitável transgressão à autoridade de Constituição”.

Resumo da ópera: A sexta-feira não começou bem para o governo de direita de Jair Bolsonaro.

O cancelamento do acordo de Itaipu está nas primeiras páginas dos jornalões. A mudança de quatro membros da Comissão de Mortos e Desaparecidos Políticos, depois da declaração desastrosa do presidente da República, está na primeira página apenas do Globo.

Folha / Estadão / O Globo

Também no Globo, destaque para a venda de ativos da Petrobras.

Pra não dizer que não falei de flores, na primeira página do Estadão, uma bela foto da festa da cerejeira, em São Paulo, que vai até domingo.

Na Ilustrada, da Folha, a saída do apresentador do Jornal Hoje, da TV Globo, Dony de Nuccio, que fez propaganda interna pro Bradesco, mereceu a capa. O assunto virou uma grande polêmica na outrora Vênus Platinada, que está fazendo um recenseamento de seus funcionários para saber quem faz bico, quem tem trabalho por fora.

O assunto agrotóxico se espalha pela imprensa. Está na capa da alemã Süddeutsche Zeitung Magazin e da brasileira Época, saindo do forno.

Com uma bela capa, o inglês The Guardian Weekly, questiona que rumo o novo chanceler Boris Johnson vai tomar.

E na Il Venerdì, a revista de fim de semana do italiano La Repubblica, reaparece Woody Allen dizendo: “Ainda estou por aqui”.

E temos o “nosso” presidente sem estratégia e sem noção, no cartum de Claudio Mor, na Folha.

Claudio Mor

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