Começou ainda com respingos das declarações infames do presidente Bolsonaro, que soaram mal em todos os sentidos.
As manchetes de primeira página:



Em entrevista exclusiva ao jornal O Globo, o presidente da República deixa claro que ainda vem muita bobagem pela frente. Ele declarou ao jornal: “O dia que não apanho da imprensa, eu até estranho” e também “Se eu estivesse preocupado com 2022 não dava essas declarações”. Pensando bem, deve ser o contrário. O presidente não quer perder seus fiéis seguidores, aqueles de extrema-direita, que pensam como ele.

A Folha revela a irritação do chanceler francês Jean-Yves Le Drian, que viu cancelada sua reunião com Bolsonaro, que preferiu cortar o cabelo e que, como Sansão, acabou perdendo a força depois de sua live-coiffeur.

O Estadão, sendo o Estadão, diz na primeira página que o governo quer acordo ‘ambicioso’, com cotas de importação com menos tributos.

No editorial da Folha: “Em série de declarações, como o ataque sórdido ao pai do presidente da OAB, Bolsonaro escancara despreparo, leviandade e inclinações autoritárias”.

Até o colunista Ruy Castro, crítico feroz do PT, derruba o mito em seu quadradinho na página A2.

O Estadão, temeroso, alerta que

E a declaração do juiz Marco Aurélio Mello, dizendo que seria interessante colocar uma “mordaça” em Bolsonaro? Nada nas primeiras páginas.

O mesmo Estadão foi o único que não registrou o ato em favor do jornalista Glenn Greenwald e da liberdade de expressão, ontem à noite, na Associação Brasileira de Imprensa (ABI), no Rio. Até o Jornal Nacional, na noite de terça-feira, registrou o ato, “com a presença de Chico Buarque e Camila Pitanga”.
Palmas para a Folha pelo retorno brilhante de Gregório Duvivier, com sua coluna semanal. Vale a leitura da reestreia.
Agora toda Quarta. https://t.co/v7URQBnK41
— Gregorio Duvivier (@gduvivier) July 31, 2019
Na revista Superinteressante de agosto, chegando às bancas, o futuro chegou. A partir de março de 2023, a Suécia vai acabar com o dinheiro físico, notas de papel e moedas. A Suécia foi o primeiro país a eliminar a escrita com lápis, caneta e papel nas escolas. Todos os estudantes só usam computador, notebooks e celulares em seus estudos. Ninguém por lá vai saber mais qual é a letra dos alunos.

No Twitter, as palavras de Glenn Greenwald:
Eu não entendo como os editores do @JornalOGlobo podem continuar permitindo que Merval Pereira critique a reportagem do #VazaJato sem mencionar que a Folha e Veja – não apenas nós – estão fazendo muito disso. Mas há muita coisa que eu nunca entendi sobre como o Globo funciona.
— Glenn Greenwald (@ggreenwald) July 30, 2019
Na nossa memória, ficou essa postagem do Estadão:

Pelo mundo, temos os 50 anos do Festival de Woodstock na capa da Der Spiegel, a semanal alemã de informação.
Temos um ótimo cartum de Lukas, no site do jornal argentino Página 12.

E, pra terminar, o traço implacável de Angeli, no site da revista Piauí.

