O presidente do STF, Dias Toffoli, disse hoje em uma roda com jornalistas que, a princípio, a questão sobre a prisão após condenação em segunda instância não deverá voltar a ser julgada neste ano. O caso de Lula deverá permanecer inalterado, pois o STJ já manteve a condenação do ex-presidente. Moro evitou falar sobre os vazamentos da Lava-Jato.
O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Dias Toffoli, afirmou hoje que, “a princípio”, a questão sobre a prisão após condenação em segunda instância não voltará a ser julgada neste ano na corte.
Em encontro com jornalistas durante cerimônia de divulgação do balanço do primeiro semestre do tribunal, Toffoli falou sobre a questão da prisão em segunda instância e se recusou a comentar os vazamentos de conversas do ex-juiz e atual ministro da Justiça e Segurança Pública Sérgio Moro com procuradores da Operação Lava Jato.
Toffoli afirmou que a tendência é que a questão sobre a prisão após condenação em segunda instância não seja discutida pelo Supremo ainda este ano.
O ministro evitou, no entanto, descartar totalmente a possibilidade, afirmando que ainda há sessões no calendário do STF sem processos definidos. “É algo que ainda vamos analisar”, disse.
No início deste mês, a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), que é parte no processo, chegou a pedir a “imediata inclusão” das ações sobre o tema na pauta do STF.
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