Brasil

Morre na França, aos 55 anos, o jornalista Gianni Carta

Correspondente internacional há 25 anos, além de inúmeras reportagens publicadas em veículos de vários países, Gianni Carta era autor de quatro livros, entre eles “O desafio de Lula”, escrito em parceria com o pai, Mino Carta. Vítima de um câncer, Gianni será sepultado nesta quinta-feira, dia 9, na capital francesa.

Morreu neste domingo, dia 5, na França, o jornalista Gianni Carta. Cientista político formado pela Universidade da Califórnia e pós-graduado em relações internacionais pela Universidade de Boston (BU) e pelo Centre d’Études Diplomatiques et Stratégiques (CEDS), da École des Hautes Études Internationales de Paris, Gianni era correspondente da CartaCapital baseado em Paris, de onde cobria eventos políticos na Europa e no Oriente Médio. 

Correspondente internacional há 25 anos em Nova York, Londres e Paris, foi repórter especial da mensal europeia GQ e correspondente do semanário IstoÉ. Em Londres também foi correspondente do Diário do Grande ABC, da rede de televisão norte-americana CBS, da BBC World Service e da rádio Deutsche Welle. 

Colaborou, entre outros, com o diário britânico The Guardian, para as mensais GQ África do Sul e Maxim europeia e a Radio 5 Live, da BBC. Além de “Garibaldi na América do Sul” (Boitempo, 2013), escreveu três livros: “Velho novo jornalismo” (Conex, 2003), “O tênis no Brasil: de Maria Esther Bueno a Gustavo Kuerten” (com Roberto Marcher, Conex, 2004) e “Às Margens do Sena: depoimento de Reali Jr. a Gianni Carta” (Ediouro, 2007). Sua última obra foi “O desafio de Lula” (Editora Hedra, 2018), realizado a quatro mãos com o pai, o jornalista Mino Carta.

Irmão da também jornalista Manuela Carta, Gianni faleceu em decorrência de complicações de um câncer nas vias biliares. Será sepultado nesta quinta-feira, dia 9, na capital francesa.    

Por: Hélio de Almeida

Notícias relacionadas