A exoneração foi divulgada às 18h26min pelo porta-voz da Presidência da República, Otávio do Rêgo Barros. O cargo será ocupado pelo general Floriano Peixoto, até então secretário-adjunto do ministério.
Cinco dias após o twitte em que Carlos Bolsonaro chamou Gustavo Bebianno de mentiroso, gerando uma crise no governo, o presidente Jair Bolsonaro formalizou a demissão do ministro da Secretaria-Geral da Presidência.
O general da reserva Floriano Peixoto, secretário-executivo da pasta, foi anunciado como substituto no posto, em caráter definitivo.
Rêgo Barros, porta-voz da Presidência da República, disse que a decisão de Bolsonaro é de “foro íntimo”. “O presidente agradece sua dedicação à frente da pasta e deseja sucesso na nova caminhada”, afirmou, em relação ao ministro demitido.
A queda de Bebianno era esperada desde sexta-feira. Durante o final de semana, especulou-se que o ato seria formalizado na edição ordinária do Diário Oficial desta segunda-feira, o que não ocorreu.
No início da tarde desta segunda, diante das dúvidas com a demora na tomada de decisão oficial, o vice-presidente Hamilton Mourão avisou que “de hoje não passa”.
Embora inicialmente tenham trabalhado pela manutenção de Bebianno, os militares consideram a demissão do secretário-geral uma oportunidade de ampliar o raio de ação dentro do governo.
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