A iniciativa tratou-se apenas de cumprimento de promessa de campanha eleitoral feita por Bolsonaro, disse o presidente em exercício em entrevista à Rádio Gaúcha.
O general Hamilton Mourão avaliou nesta segunda-feira (21) que o decreto que facilitou a posse de armas no país não é uma medida de combate à violência.
Para o general, que assumiu o cargo de presidente da República no domingo (20) após ida de Jair Bolsonaro a Davos, a iniciativa trata-se apenas do cumprimento de uma promessa de campanha eleitoral do presidente Jair Bolsonaro.
“Não vejo como uma questão de medida de combate à violência. Vejo apenas, única e exclusivamente, como atendimento de promessa de campanha do presidente e que vai ao encontro dos anseios de grande parte do eleitorado dele”, disse Mourão em entrevista à Rádio Gaúcha.
Mourão disse que ainda não é possível dizer que há uma possibilidade “concreta” e “real” do Congresso Nacional facilitar também o porte de armas no país.
Para ele, ainda é necessário aguardar o posicionamento sobre o tema do novo Poder Legislativo, que toma posse no início do próximo mês e teve um elevado percentual de renovação.
“Não conhecemos ainda o posicionamento desse Congresso Nacional que vai iniciar. Eu acho que há uma certa distância em a gente considerar que isso é viável”, afirmou.
Sobre o caso Flávio Bolsonaro/Queiroz o general disse não se tratar de um problema do governo. Segundo Mourão, as acusações causam “algum problema familiar” e devem ser apuradas, punindo o responsável caso comprovada alguma irregularidade.
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