Além dos três, a acusação da CCR recai sobre Marta Suplicy (MDB), o deputado Campos Machado (PTB) e outros 10 políticos. Ao todo, quinze pessoas são investigadas pelo esquema que movimentou R$ 44,6 milhões.
Nesta quinta-feira (29), o Ministério Público informou que O Grupo CCR, empresa líder na administração de rodovias no Brasil, precisou criar um esquema de caixa 2 para pagar campanhas político-partidárias entre 2009 e 2013, movimentando 44,6 milhões de reais.
De acordo com o levantamento realizado pelo G1, R$ 3 milhões foram destinados para a campanha do senador José Serra (PSDB), candidato à presidência da república 2010.
Geraldo Alckmin (PSDB) teria recebido R$ 4,5 milhões, em sua campanha para o governo de São Paulo, também em 2010.
O atual ministro ministro da Ciência e Tecnologia, Gilberto Kassab, teria recebido R$ 2,8 milhões para a criação do Partido Social Democrático (PSD).
Também em 2010, Marta Suplicy (MDB) teria recebido R$ 1 milhão para sua campanha ao senado.
Por fim, o deputado Campos Machado (PTB) também teria recebido R$ 1 milhão para acertos de campanha.
De acordo com a promotoria, a CCR efetuava o pagamento dos contratos de marketing e em seguida, parte do dinheiro o era devolvido à empresa, para diretores ou ex-diretores. Os mesmos entregavam os valores a pessoas ligadas a partidos políticos.
O Grupo CCR é responsável pela administração de rodovias importantes, como a Anhanguera, a Bandeirantes, a Castello Branco e a Raposo Tavares, além de serviços de mobilidade urbana como o Metrô da capital.
